domingo, 16 de fevereiro de 2020

Dignidade da Palavra no Rosário

As palavras do presbitério têm que chegar ao coração dos fiéis da Assembleia

Infelizmente continuam a ser muitos os disparates ditos na homilia e outras ocasiões da missa. Hoje faço esta afirmação com mais força porque o próprio Papa já afirma o mesmo.

Na mesma linha de orientação, devemos dar a maior atenção à recitação do rosário em comunidade. De modo muito especial quando se trata de um padre a presidir.
Os comentários e oração têm que ser escutados e entendidos pela assembleia, ou têm o efeito contrário ao pretendido.

Há dias, participámos no Rosário, na Capelinha das Aparições, em Fátima. Para muitas pessoas, as palavras dos comentários, se é que deram atenção, foram sem nexo ou disparatadas. São palavras duras, mas dizemos que “para algumas pessoas”.
Mas afirmamos com toda a serenidade que foram confusos. Mais vale, nestes casos, fazer silêncio.


quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Democracia é comunismo? - pergunta Bispo brasileiro

Virou moda chamar de comunista. 

Falar de democracia virou comunismo

Fonte do artigo: https://www.cartacapital.com.br/sociedade/virou-moda-chamar-de-comunista-falar-de-democracia-virou-comunismo/?fbclid=IwAR0IqoVY3ISD1j1FEJQsgjWvXndFIY-lQYtTlaICPlLARoQAlrgU0ORxsWc

Transferido à Amazônia após oito anos na cúpula da CNBB, Dom Leonardo Steiner promete não se omitir diante do governo

“Estamos tentando governar o País na base de notícias falsas, da agressividade, da violência. Isso não constrói um Brasil. (…).” A afirmação não foi ouvida em nenhum plenário ou palanque, mas do altar. Mais precisamente, na missa que consagrou Dom Leonardo Steiner, ex-secretário-geral da CNBB, o novo arcebispo de Manaus. Depois de oito anos ocupando o cargo de mais destaque da conferência, o catarinense promete manter neste novo capítulo o tom combativo que marcou sua trajetória até aqui.

Sua chegada é vista como um contraponto à apatia que tomou conta da CNBB desde as últimas eleições, em maio. Embora a temida guinada à direita não tenha se concretizado, a conferência tem moderado o tom crítico ao governo. Prevaleceu nos bastidores a tese de que uma reação aguda daria ao bolsonarismo um ‘inimigo ideal’.
De formação franciscana, Steiner é discípulo de Dom Pedro Casaldáliga, o ‘bispo do povo’. Também mantém proximidade de dom Claudio Hummes, o cardeal brasileiro que mais influencia o papa Francisco. Fora da cúpula da CNBB, pediu à Santa Sé transferência para a Amazônia é o quarto franciscano que, desde o Sínodo, assumiu dioceses naquela região.

O bispo defende uma aproximação dos católicos com a política. “Nesse momento, precisamos de pessoas lúcidas“. Sobre a pecha de ‘comunista’ que muitas vezes recai sobre a CNBB, retruca: “A CNBB teve e tem um papel fundamental na sociedade brasileira, apesar do desejo de que ela se cale. A grande maioria não leu Marx.
Em entrevista a CartaCapital, ele fala sobre o novo ofício e as similitudes entre política e religião.

CartaCapital: Há quem diga que a CNBB, o senhor e o próprio Papa são comunistas. Como reage a essas acusações?
Dom Leonardo Steiner: Dom Helder dizia: “Quando dou comida aos pobres, me chamam de santo. Quando pergunto porque eles são pobres, chamam-me de comunista.” Hoje virou moda agredir as pessoas com comunismo, chamar de comunista. Falar de democracia virou comunismo. Se fala tanto em ideologia e não se percebe que se fala a partir de uma ideologia. A ideologia que não consegue dialogar com outra torna-se devagar, uma espécie de ditadura do pensar e conviver.
Estive por oito anos a serviço da CNBB e encontrei muitas pessoas a serviço dos pobres, discutem democracia e justiça, solidariedade e fraternidade. A CNBB teve e tem um papel fundamental na sociedade brasileira, apesar do desejo de que ela se cale. A grande maioria não leu Marx. É melhor tentar viver o Evangelho, a vida de Jesus, que perder tempo com essas afirmações.

Para ler o artigo completo clique aqui: 
https://www.cartacapital.com.br/sociedade/virou-moda-chamar-de-comunista-falar-de-democracia-virou-comunismo/?fbclid=IwAR0IqoVY3ISD1j1FEJQsgjWvXndFIY-lQYtTlaICPlLARoQAlrgU0ORxsWc



quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Celibato e Papa Francisco

 
Celibato
O Papa Bento sabia que era necessário agir criminalmente contra cardeais e outros padres que estavam a molestar a Igreja e os fiéis.
Não se sentiu com forças e cedeu o seu lugar.
Chegou a vez do Papa Francisco. Ele sabe que não há alternativas para fazer chegar os sacramentos, a comunhão e a reconciliação, a todos os fiéis.
Falta-lhe a força para enfrentar os fariseus e retrógados que estão a bloquear a Igreja de Cristo.
A fome do Corpo e do Sangue de Cristo tem de ser alimentada.
É no Papa Francisco que o Espírito Santo delega estas dificéis decisões.
O Celibato serve enquanto for para maior glória de Deus e o bem dos fiéis. Não tem outra utilidade.
 
Orlando de Carvalho