Zapatero em Espanha, Sócrates em Portugal, agora Hollande em França: a destruição da dignidade da pessoa humana e da sua relação mais básica, a família. Tudo isto em completo desprezo pela vida, dom de Deus.
O oitavo dia realiza a circularidade da vida. O primeiro dia da semana é o Alfa e o oitavo, sendo o mesmo é o Ómega. O Dia do Senhor é aquele que começa no primeiro dia da semana e termina no primeiro dia da semana seguinte, o oitavo da anterior. O Dia do Senhor é o colo do Pai que acolhe continuamente. Felizes aqueles que vivem no Dia do Senhor.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Hino à Senhora do Advento
Ó Filha Ilustre de Eva!
Ó Dominadora da Serpente!
No teu seio albergaste
O Libertador do pecado.
Ó Sorriso radioso!
Ó Humildade Santa!
O teu sim ao mensageiro divino
Encerra a nossa vida eterna.
Ó Estrela da Manhã!
Ó Luz pequenina a brilhar!
Ver-te, encontrar-te, é para os homens
Atingir o limiar do Principado da Paz.
Ó Senhora do Advento!
Ó Virgem Grávida!
Contigo aguardamos
O parto virginal.
Ó Glória da Humanidade!
Ó Bendita entre as mães!
Por ti e em ti, o próprio Deus
É Filho do Homem.
Ó Maria de Nazaré!
Ó Virgem de Belém!
Ó Santa de Jerusalém!
Ó Rainha de Portugal!
Dá-nos muito do teu Menino:
Alimenta-nos dessa vida.
Conduz-nos pela mão
À Glória do teu Filho.
Ó Dominadora da Serpente!
No teu seio albergaste
O Libertador do pecado.
Ó Sorriso radioso!
Ó Humildade Santa!
O teu sim ao mensageiro divino
Encerra a nossa vida eterna.
Ó Estrela da Manhã!
Ó Luz pequenina a brilhar!
Ver-te, encontrar-te, é para os homens
Atingir o limiar do Principado da Paz.
Ó Senhora do Advento!
Ó Virgem Grávida!
Contigo aguardamos
O parto virginal.
Ó Glória da Humanidade!
Ó Bendita entre as mães!
Por ti e em ti, o próprio Deus
É Filho do Homem.
Ó Maria de Nazaré!
Ó Virgem de Belém!
Ó Santa de Jerusalém!
Ó Rainha de Portugal!
Dá-nos muito do teu Menino:
Alimenta-nos dessa vida.
Conduz-nos pela mão
À Glória do teu Filho.
Orlando de Carvalho
sábado, 1 de dezembro de 2012
SINAIS DO ADVENTO
Sinais visíveis do Advento
No lugar mais alto das caravelas embrenhadas na descoberta
dos novos mundos, o cesto da gávea, quando o marinheiro de serviço gritava:
"Terra à vista" todos
sabiam que estava perto o grande momento por que ansiavam.
Assim é o Advento: "Natal
à vista".
O Advento é prenúncio de Natal e vários sinais dão-nos conta
de que já é Advento.
Alguns são sinais que identificamos na igreja, outros apenas
durante a missa.
Roxo
Os paramentos dos ministros são roxos, a estola, o véu que
cobre o ambão, por vezes faixas roxas, nalgumas igrejas. Porquê roxo se o
Advento é um tempo de esperança, de confiança na vinda gloriosa de Jesus para
nos arrebatar para o seu reino? Roxo, porque é um tempo de meditação e
interiorização: Que devo mudar na minha vida para me tornar mais leve e poder ser
arrebatado aos Céus com maior facilidade? Como devo aligeirar a carga que
transporto em mim, para que o meu arrebatamento aos Céus, cedendo ao peso excessivo,
não se transforme num naufrágio, que não é desejado por Deus, nem pela minha
alma?
Verdura
As flores desaparecem da igreja para recordar que, mesmo
vivendo já o Reino dos Céus na terra, todos estamos num tempo roxo, de conversão.
A verdura permanece no templo em que a Assembleia se reúne para celebrar,
porque é tempo de esperança: Jesus vai chegar e salvar.
Glória
Durante o Advento não se canta o Glória nas missas. Este
hino que celebra a Encarnação de Deus será cantado novamente na Missa do Galo e
no tempo de Natal com sinos e campainhas, numa grande manifestação de alegria,
com a alegria dos anjos na noite de Natal que nos é transmitida por São Lucas.
A excepção é no dia 8 de Dezembro, solenidade da Imaculada
Conceição da Virgem Maria, em que se canta Glória a Deus, honrando a sua Mãe.
Canto
Os cânticos nas missas ao longo do Advento devem estar na
linha de preparação para o Deus que vem a nós.
Coroa do Advento
A Coroa do Advento é uma corporização da vivência do Advento
em Igreja e nas parcelas da Igreja. Igreja paroquial, a coroa do Advento na
Igreja, Igreja doméstica, a coroa do Advento nas casas das famílias, etc.
O acender das velas em cada Domingo do Advento deve
simbolizar o crescimento individual e colectivo dos fiéis e da Igreja, a
caminho do encontro com Jesus.
Presépio
O Presépio deveria ser um sinal do Natal, mas quem tem tempo
para fazer o Presépio no dia de Natal? Assim, ao longo do Advento vão surgindo
os presépios. Liturgicamente deveriam ser armados no Domingo IV do Advento,
dando início à preparação para a comemoração da celebração da Encarnação de
Deus. Isso não é prático, em muitos casos e o importante é que o Presépio
cumpra a sua função: altar em que está simbolizado o nosso Deus na sua grande
demonstração de amor à humanidade, a sua kenosis (esvaziamento, humilhação),
num quadro inspirado nos textos bíblicos.
Árvore de Natal
A árvore de Natal é um símbolo de vida e nós sabemos quão
saborosa é a vida em Cristo, a vida que Cristo conquistou para cada um de nós. Cristo
que ganhou vida humana num processo que é aquilo em que consiste a celebração
do Natal. Haja atenção a que a árvore de Natal é um sinal de vida, mas o
Presépio é um verdadeiro altar, onde, ou em torno do qual, o fiel e os fiéis
são chamados à oração e á contemplação da misericórdia de Deus.
Decorações de Natal
As decorações de Natal deveriam ser uma expressão da alegria
dos homens, em sintonia com a alegria dos pastores e dos magos no Presépio. É,
portanto, importante que não se pareçam com uma montagem carnavalesca ou
circense. É próprio do comércio utilizar as chamadas decorações de Natal, logo
a partir de Outubro, num apelo a que os clientes comecem a comprar coisas para
o Natal, mesmo coisas de que ninguém precise, nem ninguém vá utilizar. Não é
próprio o cristão confundir umas luzes e uns enfeites festivos coloridos com os
sinais de Natal. Pais natais, renas, etc. não são Presépio, Menino Jesus e,
muito especialmente no Advento a Senhora do Ó. Esta sim, parece ser o grande
sinal de vivência do Advento.
Sinais interiores do Advento
Os sinais interiores do Advento não são visíveis pelos
outros, são sentidos pela própria pessoa. Só cada um sente a sua própria
conversão ao Evangelho, ao Reino anunciado por Jesus.
Oração
Quem reza e volta a rezar, vai sentido o gosto por rezar,
porque rezar é entrar em sintonia com Deus, com a Verdade, com a Caridade.
Quanto mais se reza, mais vontade se sente de rezar. E Deus vai àquele que reza
e ele sente-se mais feliz, mais perto do encontro real com Jesus.
Esmola
Quem ama o próximo, não teoricamente apenas, mas de facto,
dando esmola e dando-se principalmente a si mesmo ao outro, esse vai sentir-se
feliz de um modo especial, porque fazer o irmão feliz é a maior felicidade que
se pode sentir, é a maior semelhança que se pode ter com Deus.
Jejum
O jejum purifica porque transforma o meu corpo e a minha
alma em lugar mais digno para receber Jesus, para se unir a Jesus de tal forma
que possamos estar em comunhão completa.
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Advento - 1ª parte
O ano litúrgico é o conjunto das
celebrações, ao longo de um período de um ano, em que a Igreja comemora Jesus
Cristo, Palavra de Deus e Sacramento, presente na Santíssima Trindade e na
Igreja, e o Reino dos Céus com os seus santos e anjos. Como este ano se repete
sucessivamente, também se chama ciclo litúrgico.
Este itinerário cíclico tem três
etapas principais.
A celebração do Mistério da
Encarnação, a celebração do Mistério da Redenção e o Tempo Comum no qual a
Igreja celebra o Mistério Pascal, em cada Eucaristia e em cada sacramento.
A celebração do Mistério da
Encarnação tem dois momentos: o primeiro é o Advento e a este segue-se o Tempo
de Natal.
O Advento são as quatro semanas
que antecedem o Natal e tem duração variável. Como o Natal se comemora a 25 de
Dezembro, a duração da última semana varia entre um e sete dias, conforme o
último Domingo antes de 25 de Dezembro aconteça no dia 24 de Dezembro ou antes,
até 18 de Dezembro. Assim, o início do Advento, que é o 1º Domingo do Advento,
pode ocorrer entre 27 de Novembro e 3 de Dezembro.
O Advento é um tempo de espera e
de preparação: à espera de Jesus e a fazer os preparativos para receber Jesus.
As quatro semanas do Advento estão divididas em dois períodos distintos. As
três primeiras semanas são de preparação para o encontro com Jesus, no fim, ou
no final do tempo terrestre de cada um. Este encontro com Jesus no final dos
tempos (não do Tempo, porque acreditamos que o Tempo não termina) chama-se
Parusia. Depois destas três semanas (completas) de preparação para a Parusia,
há uma semana de duração variável, entre um dia e sete dias, de preparação para
a celebração do primeiro encontro com Jesus, a Encarnação de Deus. Esta
celebração chama-se Natal.
O Tempo de Natal tem também
duração variável, porque, iniciando-se a 25 de Dezembro, o seu termo, na
véspera do Domingo em que se comemora o Baptismo de Jesus, no início de
Janeiro, dependente da data da Páscoa.
O Advento é pois um período de
preparação para o encontro com Jesus que se realiza pela conversão do coração e da mente à maneira de
viver de Jesus. O encontro com Jesus é o início de uma vida em comum com Jesus
e, para essa vida em comum, somos nós que temos de nos converter à maneira de
viver dEle e não o contrário, porque Ele é a Verdade. E como não é fácil viver
à maneira dEle (pagar o mal com o bem) é necessário que a pessoa se prepare
(convertermos-nos a que o Natal é dar prendas e não receber prendas, é partilhar
e não esbanjar, é diálogo em oração e não folclore e pais natais).
O Advento é um tempo propício à
oração, ao jejum e à esmola.
terça-feira, 20 de novembro de 2012
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
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