quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Santo André Bessette, devoto de São José




No rodapé da página, contacte o autor e peça o envio gracioso de uma medalha de São José.


Frei André foi um grande impulsionador da devoção a São José. Nasceu em 9 de Agosto de 1845 em Montreal, no Canadá, e foi baptizado como Alfredo Bessette. Aos nove anos ficou completamente órfão: o pai morreu num acidente de trabalho e a mãe de tuberculose. Foi adoptado por uns tios. Alfredo experimentou os mais diversos trabalhos, no campo, como sapateiro, padeiro, ferreiro; emigrou para os Estados Unidos, onde trabalhou numa fiação. A sua fraca saúde obrigou-o a abandonar o trabalho na fiação e também quase chegou a impedir a sua entrada na Congregação da Santa Cruz aos vinte e cinco anos de idade. Na vida religiosa adoptou o nome de André e foi-lhe confiado o cargo de porteiro do Colégio de Notre Dame, que ele ocupou com humildade e alegria durante quarenta anos. Não tinha horas vagas porque as ocupava rezando o terço ou em diálogo de oração com São José. Tornou-se popular e querido do povo por causa de um dom com que o Espírito Santo o beneficiou: a cura dos doentes. A uns, Frei André friccionava com um óleo usado na iluminação, e que depressa começou a ser denominado “óleo de São José”, noutro caso friccionou um aluno com uma medalha de São José! Enfim, pedindo a intersecção de São José, o Irmão André conseguiu a cura para muitas pessoas.
Primeiro, perante uma certa suspeita das autoridades eclesiásticas, depois eram estes mesmos que a ele recorriam, em casos mais graves. Desde há muito que a Congregação da Santa Cruz tentava comprar uma colina fronteira ao Colégio, mas sem sucesso. O Irmão José “plantou” ou “semeou” medalhas de São José nessa colina, quer dizer, enterrou medalhas no solo, e logo os donos inexplicavelmente cederam às pretensões da Congregação, para lhes ceder o dito outeiro. André promoveu a erecção de uma estátua de São José, bem como uma pequena capela onde se mantém a devoção ao pai adoptivo de Jesus. Voltou para junto do Pai Celeste e para a companhia do seu querido São José a 6 de Janeiro de 1937. Era tão grande a sua popularidade e fama de santidade, que foi declarado luto nacional no Canadá e milhares de pessoas incorporaram-se no seu funeral.

O Pai confiou o seu Filho ao mais humilde, de coração aberto e despretensioso dos homens, daquele tempo. Configuremo-nos com São José, para podermos também ser iluminados com a graça de receber o mesmo Jesus Cristo.

Orlando de Carvalho, em Os Santos de João Paulo II

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