Com facilidade, as pessoas discutem entre si se Deus existe
ou não. Uns acreditam, outros não, pelo meio, há quem duvide mas… há quem
acredite mas… Infelizmente até há deuses para quase todos os gostos.
Nalguns países, qualquer pessoa é considerada apta para
registar uma religião e, com isso, adquire vantagens fiscais para si e para a
sua família, incluindo outros privilégios de cidadania. E há pessoas que depois
seguem esses sacerdotes, chamemos-lhes assim, e seguem as normas religiosas que
eles inventam.
As religiões abraâmicas acreditam que Deus se revelou, isto
é, deu a conhecer às pessoas.
São muitas, no entanto, as pessoas que duvidam ou negam a
existência de Deus. Ora, podem existir muitas concepções acerca do que seja
Deus, mas como negar a existência de Deus?
Viajamos até à Lua, embora ninguém o veja ou tenha provas,
quase todos acreditam.
Einstein definiu no início do século XX uma estrutura
celeste a que chamou Buraco Negro. Trata-se de algo muito difícil de entender e
que tem existido entre trabalhos científicos e a ficção científica.
Nestes últimos dias, cientistas afirmaram ter fotografado um
buraco negro, pela primeira vez, e a fotografia de algo a milhões ou biliões de
quilómetros de distância e que não se sabe o que é foi amplamente divulgada,
especialmente nos meios científicos, isto é, entre gente que se rege por normas
racionais e lógicas e que exigem provas para acreditar.
Apercebemo-nos que muitos dos que colocam em causa a
existência de Deus não põem entraves à fotografia do buraco negro como
verdadeira.
Mas como acreditar no buraco negro e duvidar de que ele teve
uma origem, alguém que o tenha criado?
Argumentam que crer em Deus e na sua existência é algo que
escapa à lógica e consideram lógico que todo o Universo tenha surgido de
geração espontânea, que o Universo exista por si mesmo, com os seus buracos
negros, criaturas humanas, etc. Então, tudo o que existe não implica ter tido
um início, um nascimento, uma origem, quem esteja no planeamento da sua existência
e criação?
É pior que negar a existência de um jardineiro e aceitar que
um jardim cheio de canteiros bem organizados apareceu por si mesmo.
É pior que pensar que o peixe que comemos é o resultado de
peixes que saltaram para fora de água, por si mesmos, e que não existe
pescador.
Enfim, negar Deus é a própria negação da inteligência e de
nós, pessoas humanas.
Orlando de Carvalho
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