1985, 9 de Maio
O Presidente Ronald Reagan, de visita oficial a Portugal, discursa na Assembleia da República. Os deputados pró-soviéticos abandonam a sala durante o discurso do presidente americano.
Ninguém fez mais para relembrar ao mundo a verdade da dignidade humana - assim como a verdade de que a paz e a justiça começam em cada um de nós - do que o homem que veio a Portugal há alguns anos, após um terrível atentado à sua vida. Veio aqui a Fátima, local do vosso grande santuário religioso, para cumprir a sua devoção especial a Maria, para implorar perdão e compaixão para os homens, para rezar pela paz e pelo reconhecimento da dignidade humana no mundo.
Quando conheci o Papa João Paulo II, há 1 ano, no Alasca, tive a oportunidade de lhe agradecer pela sua vida e pelo seu apostolado. E ousei sugerir que é no exemplo de homens como ele e nas orações de pessoas humildes em todo o mundo - pessoas humildes como os pastorinhos de Fátima - que reside um poder maior do que todos os grandes exércitos e estadistas do mundo.
Isto é algo que os Portugueses podem igualmente
ensinar ao mundo, pois a grandeza da vossa nação encontra-se no povo. Pode-se
constatar isso na sua vida diária, nas suas comunidades e cidades, e
especialmente nas pequenas igrejas de província, espalhadas pelo campo e que
falam de uma fé que justifica todas as reivindicações da humanidade pela
dignidade e liberdade.
Quanto a mim é aí que reside o poder; é aí que reside a compreensão do
significado da vida e do objectivo da história. E aí está a base para uma ideia
revolucionária, a ideia de que os seres humanos têm direito a escolher o seu
próprio destino. (Ronald Reagan)
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