LITURGIA apontamentos 19
Sábado de Aleluia?
Ao longo dos séculos, a Igreja, a sua hierarquia foi-se afastando do coração do Evangelho e dos ensinamentos de Jesus, mesmo da inspiração do Espírito Santo.
Os sacramentos sofreram muito na sua genuinidade, nos mais diversos aspectos. Nalguns casos até motivaram cisões dentro da Igreja.
Embora esse afastamento do Evangelho tivesse aumentado nalguns aspectos durante o século XIX, também foi um momento de arranque para o retorno à verdade da Santíssima Trindade.
Acredito que a mediação de Maria, enviada sucessivamente como mensageira para o meio de nós, tenha sido uma ferramenta de Deus para a regeneração da sua Igreja.
Com dor escrevo, que a Igreja parecia quase um circo, por vezes. Não pelos fiéis, porque se mantiveram fiéis, mas pelos pastores que os deviam guiar, mas nem sempre terão sido bons pastores.
Temos todos que reflectir se somos auxiliares do Bom Pastor ou do Mau Lobo que ataca o rebanho do Senhor.
Jesus ressuscitou no Domingo, pela aurora. Mas, de cedência em cedência, já se celebrava a Ressurreição no Sábado Santo, que começou a chamar-se Sábado de Aleluia. A minha mãezinha recordava como era bonito no Sábado de Aleluia os sinos de todas as igrejas a tocarem ao mesmo tempo.
O mal que fizeram os príncipes da Igreja. Não havia sábado de aleluia, eles estavam a enganar o povo de Deus.
Em 1951, o Papa Pio XII estabeleceu que a Vigília Pascal só podia ter início depois do pôr-do-sol de Sábado Santo.
Foi difícil as pessoas entenderem, na altura, mas é essa a função dos pastores: ensinar.
Convém recordar o João Paulo II quando valoriza a oração, de uma mãe, a vela que uma mãe acende pelo filho doente. Escreve o Santo Papa que a teologia dessa mãe é diferente da dos teólogos e cardeais, e é aceite por Deus com grande alegria.
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