No início do ano pastoral, o nosso centro de catekese escolheu para patrono São Nuno de Santa Maria.
Estabelecemos como objectivo aprofundar o conhecimento deste herói da História de Portugal e santo da Igreja, ao longo do ano, na catekese e como trabalho de casa permanente, para as crianças e suas famílias, e ir em peregrinação à Capela de São Jorge, no campo da Batalha de Aljubarrota.
No aprofundamento que fizemos no decorrer no ano catekético encenámos aspectos da vida do Santo Condestável e tivemo-lo como tema de celebrações e momentos de oração.
Finalmente fomos em peregrinação. Conseguimos, por vários meios, juntar o dinheiro suficiente para a despesa da viagem.
Foi um momento de Catekese Familiar. Não a teoria que costumamos dizer nos encontros e conferências. Nem o choradinho das famílias que não facilitam o serviço da catekese. Foi uma vivência real. Todas as crianças foram acompanhadas com as famílias. No autocarro rezámos o terço e cantámos louvores ao Senhor e à sua Mãe.
No Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota aprendemos muita coisa sobre o herói da crise 1383-1385.
Na Capela de S. Jorge, a Ermida que o Santo Condestável mandou erguer no local onde estivera implantado o seu estandarte durante a batalha, participámos numa Celebração da Palavra, louvando a Deus e pedindo a intercessão de São Nuno de Santa Maria pela nossa comunidade catekética e pelo nosso país neste momento tão difícil para a nação.
Bom, mesmo bom, foi o facto de as crianças da catekese, os seus irmãozitos, pais, avós, todos os que participaram na peregrinação, terem mesmo participado, não sendo apenas assistentes, mas cantando, rezando, fazendo oração espontânea.
Não se pode ter medo de chamar os pais, as famílias das crianças da catekese, e ter medo de os pôr a rezar. De um modo geral, as pessoas participam pouco, mais por acanhamento e falta de hábito que por falta de vontade e de fé. O catekista, o evangelizador, o animador são o rastilho para essas pessoas, as famílias que chegam à catekese trazidas pelo facto de virem trazer os seus filhos à catekese, desabrocharem libertando a sede de Deus, a sede de oração, a sede de celebração do divino e do transcendente. É verdade que o catekista também sente acanhamento quando pensa em interpelar essas pessoas em que não se distingue, à primeira vista, grandes possibilidades de pedras vivas a celebrar e a manifestar externamente sentimentos de fé e religiosidade. É um dos desafios da Nova Evangelização.
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