segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

A origem humilde do Papa Francisco

Um dos defeitos da democracia, que também o é das ditaduras, refere-se à ignorância e incompetência dos governantes e dos políticos em geral.
De cada vez que muda a equipa do ministério da educação, a política do sector é alterada, por vezes, completamente mudada. Quantas vezes de acordo com os interesses de familiares do ministro ou de algum secretário de estado! O código da estrada parece mais um circo de espectáculo legislativo, onde nem é preciso ter alguma vez guiado um automóvel para opinar e legislar sobre o assunto. Há chefes de governo que nunca trabalharam, nunca tiveram de equilibrar os gastos com as receitas obtidas ou previstas. Ainda assim, afoitam-se a governar as finanças de milhões de famílias!
Isto que acontece na política repete-se nos outros sectores da sociedade, nomeadamente e infelizmente na Igreja. Também sucede serem colocados em determinados cargos pessoas que não sabem nada e com boa vontade aprendem; o contrário também sucede: pessoas que sabem, mas se deixam corromper.
Esta questão que estamos a abordar vem a propósito do Papa Francisco. Trata-se de um homem com larga experiência de vida. Não é o único papa nesta circunstância. Recordamos João Paulo II e a sua vivência da guerra, da clandestinidade, de trabalho, de estudo, que foram muito úteis à Igreja, na medida em que representaram experiência de vida do papa, beneficiando os fiéis que ele governou a partir de Roma.
Na sua juventude, Mario Bergoglio trabalhou enquanto frequentava a Universidade. 




O jovem Bergoglio foi porteiro de discoteca e trabalhador de limpezas, entre outros empregos. Este papa é um exemplo a seguir, em primeiro lugar por políticos e outras pessoas de quem posso depender o destino de outras pessoas.
Também deve ser um exemplo para cada um de nós. Bendito seja Deus que nos contempla com estes testemunhos providenciais. 
Orlando de Carvalho

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