Para entendermos bem a Páscoa podemos recordar a fénix. Na
mitologia dos gregos havia uma ave que quando estava a morrer, se queimava a
ela própria. Depois renascia das cinzas, cheia de vitalidade.
A Páscoa não é a mesma coisa, mas existe uma relação, que é
o renascimento das cinzas.
Deus, Pai, Filho e Espírito Santo, criou o mundo. O Pai
disse “faça-se” e esta Palavra do Pai, que é Jesus, fez aparecer, criou, a luz,
todo o cosmos. O Espírito Santo é o Senhor da Vida, a vida que foi inalada a
tudo o que vive, porque tudo o que vive, vive em Deus.
Todavia, entre tudo o que vive, as pessoas, que são a
obra-prima da Criação, por terem sido criadas à imagem e semelhança de Deus,
não corresponderam à intenção do Criador. Foi-nos dada a possibilidade de nos
chegarmos mais a Deus ou de nos afastarmos dEle, para que pudéssemos melhor
sentir o Amor. Vendo que eram muitos os que optavam por se afastarem de Deus,
que é o mesmo que fazer pecados, O Pai enviou a sua Palavra, que é o seu Filho,
para junto das pessoas, fazendo-O nascer de uma mulher.
Ao anunciar o Reino dos Céus, ao pregar o Evangelho, Jesus
voltou a desempenhar aquele papel inicial na Criação.
A Ressurreição de Jesus, voltar à vida depois da morte, foi
uma recriação do mundo, para nos dar a oportunidade de conhecer melhor o Amor
de Deus e nos chegarmos mais a Ele, para acolhermos esse Amor nos nossos
corações, para sermos criaturas novas. Para que a Humanidade, qual fénix
renascida das cinzas, possa renascer do pecado e ser feliz.
Agora, não fiques apenas a olhar para a Páscoa e a comemorá-la.
Vive-a, aproveita-a, renasce do pecado para a felicidade sem fim.
Páscoa feliz.
Orlando de Carvalho
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