Frequentemente descartamos a importância de pequenos gestos
na liturgia, na relação com Deus e com os outros.
Há gestos absolutamente dispensáveis, há alguns a que damos
mais valor do que merecem e a outros que desvalorizamos sem razão.
O sinal da cruz é mais importante para o cristão que a
bandeira nacional para um cidadão ou a continência para um militar.
Mas eu posso fazer o sinal da cruz de forma tão discreta que
ninguém se aperceba: por exemplo, desenhando-o com a mão em qualquer parte do
meu corpo. Há situações em que a discrição é importante.
É importante saber fazer o sinal da cruz. Fazer bem.
E temos que ensinar a fazer o sinal da cruz às crianças e a
quem abraçou a fé recentemente e está ainda em caminhada inicial. Porque se
trata de pessoas que necessitam de sinais, sinais visíveis, sensíveis e fortes
para alicerçar a fé.
A imagem que publicamos tem origem na Internet, não sabemos
já onde, mas pode ser muito útil para fazermos correctamente o Sinal da Cruz.
Ao fazê-lo estamos a dar testemunho público da nossa fé.
Que triste no princípio da missa o próprio padre fazer o
sinal da cruz com tanta imprudência que acaba de fazer o gesto quando as
palavras ainda vão a meio, ou pelo contrário, acabar as palavras quando os
gestos ainda vão a meio!
Deus fica prejudicado? Cremos que não, isso nem faria
sentido. E o espírito de sagrado que o padre deveria transmitir à assembleia,
será o mesmo? Pensamos que não.
Os gestos… este, do Sinal da Cruz, é importante. Se não
respeitamos a cruz… como é a nossa fé?
Orlando de Carvalho
Interessante chamada de atenção esta, pois de facto quando um sacerdote quando junto ao altar faz o sinal da cruz de forma rápida, para não dizer descuidada, parece a meu ver que está tudo (quase) perdido para o resto da celebração. Pode parecer exagerado, mas é a ideia que me transmite.
ResponderEliminarUm abraço e obrigado pelo artigo.