quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Gestos litúrgicos - sinal da cruz





Frequentemente descartamos a importância de pequenos gestos na liturgia, na relação com Deus e com os outros.
Há gestos absolutamente dispensáveis, há alguns a que damos mais valor do que merecem e a outros que desvalorizamos sem razão.

O sinal da cruz é mais importante para o cristão que a bandeira nacional para um cidadão ou a continência para um militar.
Mas eu posso fazer o sinal da cruz de forma tão discreta que ninguém se aperceba: por exemplo, desenhando-o com a mão em qualquer parte do meu corpo. Há situações em que a discrição é importante.
É importante saber fazer o sinal da cruz. Fazer bem.
E temos que ensinar a fazer o sinal da cruz às crianças e a quem abraçou a fé recentemente e está ainda em caminhada inicial. Porque se trata de pessoas que necessitam de sinais, sinais visíveis, sensíveis e fortes para alicerçar a fé.

A imagem que publicamos tem origem na Internet, não sabemos já onde, mas pode ser muito útil para fazermos correctamente o Sinal da Cruz. Ao fazê-lo estamos a dar testemunho público da nossa fé.

Que triste no princípio da missa o próprio padre fazer o sinal da cruz com tanta imprudência que acaba de fazer o gesto quando as palavras ainda vão a meio, ou pelo contrário, acabar as palavras quando os gestos ainda vão a meio!

Deus fica prejudicado? Cremos que não, isso nem faria sentido. E o espírito de sagrado que o padre deveria transmitir à assembleia, será o mesmo? Pensamos que não.

Os gestos… este, do Sinal da Cruz, é importante. Se não respeitamos a cruz… como é a nossa fé?

Orlando de Carvalho

1 comentário:

  1. Interessante chamada de atenção esta, pois de facto quando um sacerdote quando junto ao altar faz o sinal da cruz de forma rápida, para não dizer descuidada, parece a meu ver que está tudo (quase) perdido para o resto da celebração. Pode parecer exagerado, mas é a ideia que me transmite.

    Um abraço e obrigado pelo artigo.

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