Normas gerais para leituras bem proclamadas
O leitor é instituído para fazer as leituras da Sagrada Escritura, com excepção do Evangelho. Pode também propor as intenções da oração universal e ainda, na falta do salmista, recitar o salmo entre as leituras.
O leitor tem na celebração da Eucaristia uma função que lhe é própria e que deve exercer por si mesmo, mesmo que haja ministros de grau superior.
Para que a audição das leituras divinas desperte no coração dos fiéis aquele afecto vivo e suave pela Sagrada Escritura, é necessário que os leitores encarregados deste ofício, embora não tenham recebida a instituição, sejam realmente idóneos e cuidadosamente preparados. (Instrução Geral do Missal Romano, nº 66).
"No espaço da Igreja deve haver um lugar elevado, fixo, dotada de conveniente disposição e nobreza, que corresponda à dignidade da Palavra de Deus e ao mesmo tempo recorde com clareza aos fiéis que na Missa se prepara tanto a mesa da Palavra de Deus como a mesa do Corpo de Cristo e, finalmente, os ajude, o melhor passível, a ouvir e a prestar atenção durante a liturgia da Palavra... Como o ambão é o lugar de onde os ministros anunciam a Palavra de Deus, deve reservar-se por sua própria natureza às leituras, ao salmo responsorial e ao precónio pascal... Para servir de maneira adequada às celebrações, o ambão deve ser amplo, dado que por vezes têm de estar nele vários ministros. Além disso, devem tomar-se providências para que os leitores disponham, no ambão, de iluminação suficiente para lerem o texto e possam eventualmente utilizar os instrumentos técnicos modernos para se fazerem ouvir facilmente pelos fiéis" (Ordenamento das Leituras da Missa, nºs 32, 33, 34).
“A assembleia litúrgica precisa de leitores, embora não instituídos para esta função. Procure-se, portanto, que haja alguns leigos, dos mais idóneos, que estejam preparados para exercer este ministério. Se se dispuser de vários leitores e houver várias leituras a fazer, convém distribuí-las entre eles... Esta preparação deve ser principalmente espiritual, mas é necessária a chamada preparação técnica. A preparação espiritual pressupõe pelo menos a dupla formação, bíblica e litúrgica: a formação bíblica, para que possam os leitores compreender as leituras, no seu contexto próprio entender à luz da fé o núcleo da mensagem revelada; a formação litúrgica, para que as leitores possam perceber o sentido e a estrutura da liturgia da palavra e os motivos que explicam a conexão entre a liturgia da palavra e a liturgia eucarística. A preparação técnica deve tornar os leitores cada vez mais aptos na arte de ler em público, quer de viva voz, quer com a ajuda dos modernos instrumentos de amplificação sonora.”
(Ordenamento das leituras da Missa, nºs 52, 55)
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