Hoje, ao chegar ao hospital, para distribuir a comunhão,
vi na lista de doentes um padre que colabora na minha paróquia e que teve um
AVC.
Pensei na complicação: eu dar comunhão a um sacerdote?
Depois pensei numa frase de uma criança que se está a
preparar para receber a primeira comunhão, há umas semanas: Orlando, eu não
mereço receber a comunhão.
Que sabemos nós de merecimento?
Ao distribuir a comunhão, faço sempre uma Celebração da
Palavra com cada doente, ou em cada quarto. Hoje também com aquele doente especial,
o padre Domingos.
Fiz um ligeiro comentário ao Evangelho (o padre era o
doente e eu queria que ele não se sentisse constrangido): É difícil entender
esta passagem deste trecho do Evangelho «quem
acredita em Mim fará também as obras que Eu faço e fará obras ainda maiores».
Retorquiu o sacerdote: Mas é mesmo. A
obra de misericórdia que está aqui a realizar comigo.
Não fiquei chocado, porque não o
entendi de modo pessoal. Quantos ministros extraordinários da comunhão não
fazem o mesmo cada dia! (Mesmo assim, foi tudo muito especial).
É grande a misericórdia de Deus para
com todos nós. Louvado seja Nosso Senhor, nosso Pão da Vida.
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