Via-sacra e Eucaristia no Jubileu da Misericórdia com as crianças que vão receber a Primeira Comunhão
Domingo
V da Quaresma 12/13 de Março 2016
Destinatários: As crianças que se
preparam para receber a Primeira Comunhão.
Os
pais devem acompanhar as crianças e participar na celebração.
Imaginámos
a via-sacra a decorrer num jardim, começando e terminando dentro de uma igreja
ou capela.
Seria muito bonito se cada catequista tivesse uma pagela de
via-sacra para oferecer a cada um dos seus catequizandos
- O que está escrito a vermelho não é dito. São instruções.
Cântico de Entrada
Guiados
pela mão
Ritos Iniciais – saudação do Presidente
Presidente:
Estamos aqui reunidos em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo
Todos:
Amém.
Presidente: Vamos
celebrar aqui de modo especial a misericórdia de Deus Pai, para quem caminhamos
neste Ano Jubilar da Misericórdia, a Paixão de Jesus que nos declara o seu amor
ao longo da via-sacra e no sacramento da Eucaristia e a comunhão do Espírito
Santo que nos liga uns aos outros.
Todos: Bendito
seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
Acto penitencial
(Dito, não
cantado, para enfatizar a ‘misericórdia’)
Presidente/
Senhor, misericórdia.
Todos/
Senhor, misericórdia.
Presidente/
Cristo, misericórdia.
Todos/
Cristo, misericórdia.
Presidente/
Senhor, misericórdia.
Todos/
Senhor, misericórdia.
Leitura do Antigo Testamento
LEITURA
I Is 43, 16-21
Leitura do Livro de Isaías
Leitura do Livro de Isaías
(Narrador) O Senhor abriu outrora caminhos através do mar, veredas por entre as torrentes das águas. Pôs em campanha carros e cavalos, um exército de valentes guerreiros; e todos caíram para não mais se levantarem, extinguiram-se como um pavio que se apaga. Eis o que diz o Senhor:
(Deus)
– Não vos lembreis mais dos acontecimentos passados, não presteis atenção às
coisas antigas. Olhai: vou realizar uma coisa nova, que já começa a aparecer;
não a vedes? Vou abrir um caminho no deserto, fazer brotar rios na terra árida.
Os animais selvagens – chacais e avestruzes – proclamarão a minha glória,
porque farei brotar água no deserto, rios na terra árida, para matar a sede ao
meu povo escolhido, o povo que formei para Mim e que proclamará os meus
louvores.
Palavra do Senhor.
Homilia/comentário (feito por
padre ou catequista)
O
profeta Isaías revela-nos a intenção de Deus acerca do seu povo, outrora
Israel, hoje a Igreja imensa que se confunde com toda a Humanidade.
É
da misericórdia de Deus que Isaías fala. Deus quer começar com todos nós e com
cada um de nós uma vida nova, quer que nós esqueçamos o pecado que já tenhamos
vivido e concentremos toda a atenção na novidade que Deus tem para nos revelar.
Se até os animais selvagens, Isaías refere chacais e avestruzes, acolhem a
misericórdia de Deus e glorificam o Senhor, que mais podemos nós fazer senão
bendizer a Deus e à sua misericórdia que nos salva e conduz ao Reino dos Céus? Que
mais podemos fazer senão sermos também misericordiosos uns para os outros? Esquecer
o mal que nos terão feito e perdoar e amar, irradiando misericórdia, à imagem e
semelhança de Deus?
(Caminhamos para o exterior)
1ª Estação – Jesus come a Última Ceia com os discípulos
Actores e adereços
Jesus.
2 Crianças seguram a salva (prato, travessa) com o pão da
consagração, pão grande, visto que é para chegar para distribuir por toda a
gente.
Crianças levam mais duas salvas, se for preciso dividir o pão e
dividir por muitas pessoas, auxiliam Jesus nesse trabalho.
1 Criança segura a garrafa de vinho.
1 Criança leva um copo ou cálice para onde é vertido o vinho da
garrafa.
Estes actores, auxiliados pelos catequistas, facilitam o trabalho de
Jesus durante a consagração e a distribuição do pão.
1 Criança com outro pão, bonito, numa salva, para seguir na
procissão ao lado da que vai levar a garrafa com vinho.
2 Crianças ou catequistas: leitor 1 e leitor 2
Todos os outros participantes na celebração são discípulos, tanto
crianças como adultos, e vão receber um pedaço de pão para comer.
Presidente/
Ó Jesus, Tu és o nosso maior amigo, e amas-nos muito.
Todos/
Por amor ao Pai e por amor a nós, aceitaste a Cruz, ó Jesus!
Leitor 1 – Naquele fim de tarde, Jesus
estava reunido com aqueles que o seguiam de perto e comia com eles a refeição
da Páscoa judaica. Fez então um gesto e disse umas palavras que os discípulos
não entenderam, naquele momento.
Jesus toma o cálice, dá graças e
diz:
Jesus – Tomai e reparti entre vós; pois Eu
vos digo que nunca mais beberei do fruto da videira, até que venha o Reino de
Deus.
Leitor 1 – A meio da refeição, Jesus tomou
um pão, agradeceu a Deus, partiu-o e distribuiu-o.
Jesus faz os gestos
correspondentes às palavras. Jesus ergue os olhos ao céu, longamente, e
distribui o pão por todos os presentes, que o comem.
Jesus – Isto é o meu corpo, que vai ser
entregue por vós. Fazei isto em memória de Mim.
Leitor 1 – Na missa repetimos o que Jesus
fez, e na missa o pão torna-se Corpo de Jesus. Aqui, apenas fizemos uma
representação, para ver e vendo percebermos melhor o que Jesus fez e o que
fazemos na missa. Precisamos conhecer e Jesus para o amar mais.
Depois da ceia, Jesus fez o mesmo com o
cálice do vinho.
Deus Pai, na sua imensa misericórdia,
permitiu que o seu Filho, Jesus, se fizesse carne na Virgem Maria. Jesus
misericordioso quis ficar entre nós, para sempre, através do pão e do vinho
consagrados na missa.
Leitor 2 – Vamos levar connosco este pão e
este vinho para nos lembrarmos do que aqui se passou. E da relação que o pão e
o vinho têm com o sofrimento de Jesus e o seu amor por nós. Representarão para
nós a misericórdia de Deus que vem até nós, em especial neste Ano Santo da
Misericórdia,
(Caminhamos, em procissão. Na
frente, o pão e o vinho)
Rezamos Pai Nosso.
Cântico (Taizé) As misericórdias do Senhor para sempre cantarei.
2ª Estação – Vamos percorrer com Jesus o caminho até à cruz
Actores e adereços
Mostra-se a cruz que vinha dissimulada.
1 ou 2 crianças erguem-na bem visível para todos. Todos ajoelham à
Cruz.
4 Leitores
Presidente/
Ó Jesus, Tu és o nosso maior amigo, e amas-nos muito.
Todos/
Por amor ao Pai e por amor a nós, aceitaste a Cruz, ó Jesus!
Leitor 1 – Quando vamos num passeio
com amigos, quando vamos numa Peregrinação, a Fátima ou a outro local de
oração, quando vamos à escola ou à catequese, combinamos um local e uma hora,
para nos reunirmos e darmos início à jornada, partindo.
Leitor 2 – É chegado o momento e a
hora de partirmos com Jesus. Vamos acompanhá-Lo no percurso que Ele efectuou há
2000 anos, pela cidade de Jerusalém, fazendo as últimas recomendações aos seus
amigos, e dirigindo as suas últimas orações ao Pai; e, depois, sofrendo dores
capazes de enlouquecer qualquer pessoa, porque amava o Pai e porque tinha por
nós humanos, por todas as pessoas, um amor enorme, uma paixão louca, uma
misericórdia imensa.
Leitor 3 – Jesus aceitou a Cruz para
que sejamos capazes de nos tornarmos melhores. Tentemos sentir as dores de
Jesus e assim deixar que nos invada o amor e a misericórdia que Ele tem por nós.
Caminhamos com Jesus e, a partir de agora, levamos connosco uma Cruz. Meditemos
um pouco, fixando o olhar na Cruz. Pensemos em Jesus e nas Suas dores. Pensemos
principalmente no Seu Amor, na sua enorme Paixão por nós. Ele sabe que não
precisamos de aprender as dores, porque já temos muitas ao longo da vida: o que
Ele nos quer mostrar, ao longo desta caminhada, é o Seu Amor e a Misericórdia
do Pai. Quem for capaz de se sacrificar pelo Seu irmão, seja na morte, como
Jesus, ou mesmo em qualquer coisa pequenina, assemelha-se a Jesus. E Jesus é
Deus. Aprendamos a viver de forma semelhante a Deus, Santíssima Trindade, que é
nosso Pai, que é nosso Mestre e que é o Amor que nos reúne.
Leitor 4 – Como Jesus, oremos ao Pai.
Recordemos que ao contrário de Jesus, que era Santo e nunca tinha feito pecado
algum, somos pecadores e que o Pai nos aguarda sempre, na sua Misericórdia, de
regresso à santidade.
Caminhamos. Na frente a Cruz, depois o pão e o vinho.
Rezamos Pai Nosso
Cantamos:
Caminharei, caminharei
Pela tua estrada, Senhor,
Dá-me a tua mão, quero ficar
P’ra sempre junto de Ti
Pela tua estrada, Senhor,
Dá-me a tua mão, quero ficar
P’ra sempre junto de Ti
Senti-me só, só e cansado do mundo
Quando perdi o amor,
Tantas pessoas vi então junto a mim
E ouvi cantar assim
Quando perdi o amor,
Tantas pessoas vi então junto a mim
E ouvi cantar assim
Não entendia, mas fiquei a ouvir
Quando o Senhor me falou,
Ele me chamava, precisava de mim
E eu respondi assim
Quando o Senhor me falou,
Ele me chamava, precisava de mim
E eu respondi assim
Não me importa se alguém ri de mim
Ele certamente não sabe
Do grande dom recebido naquele dia
Que eu disse ao Senhor assim:
Ele certamente não sabe
Do grande dom recebido naquele dia
Que eu disse ao Senhor assim:
Às vezes estou triste, mas olho em redor
Descubro o mundo e o amor
São estes dons que Ele nos dá
Volto feliz a cantar:
Descubro o mundo e o amor
São estes dons que Ele nos dá
Volto feliz a cantar:
3ª Estação – Santíssima Trindade
Actores e adereços
5 Leitores
Um coração grande (de Deus)
Crianças para transportarem o coração
Presidente/
Ó Jesus, Tu és o nosso maior amigo, e amas-nos muito.
Todos/
Por amor ao Pai e por amor a nós, aceitaste a Cruz, ó Jesus!
REFLEXÃO
Leitor
1 – Ainda durante a refeição que tomava com os Seus amigos, Jesus falou-lhes da
natureza de Deus, quer dizer, explicou-lhes como era Deus: O Pai e o Filho e o
Espírito Santo, reunidos em Amor num único Deus. É isso que significa o termo:
Santíssima Trindade. E deixou a promessa de que o Espírito Santo ficaria para
sempre a ajudar-nos a ser melhores, a amar mais todos os homens. Escutemos as
palavras de Jesus:
Leitor
2 – Se Me amardes guardareis os Meus mandamentos. Eu rogarei ao Pai e Ele vos
dará outro Consolador, para estar convosco para sempre, o Espírito da Verdade.
Leitor
4 – Quando estamos juntos em torno de Jesus, somos parecidos com Deus, Pai
Filho e Espírito Santo. Vamos fazer um gesto para simbolizar a nossa união que nos
faz parecidos com Deus. Damos as mãos e cantamos juntos.
Leitor
5 – O coração que a partir de agora nos acompanhará, como o pão e o vinho, e a
cruz, recorda-nos que temos de viver uns com os outros como irmãos que se amam,
para sermos semelhantes a Deus.
Pai Nosso…
Caminhamos cantando. Na frente a Cruz, depois o Coração, depois o
pão e o vinho
Pai
eu Te adoro!
Te
ofereço a minha vida!
Como
eu Te amo!
Jesus
Cristo eu Te adoro!
Te
ofereço a minha vida!
Como
eu Te amo!
Espírito
Santo eu Te adoro!
Te
ofereço a minha vida!
Como
eu Te amo!
Trindade
Santa eu Te adoro!
Te
ofereço a minha vida!
Como
eu Te amo! Como eu Te amo!
4ª Estação – Oremos como Jesus no Monte das Oliveiras, para pedir coragem, nos momentos difíceis
Actores e adereços
1 corda muito grossa, ou bem visível
1 Leitor para a Meditação
Actores:
Jesus
3 Discípulos (Pedro, João e Tiago)
Judas Iscariotes
Soldados romanos (vários)
Presidente/
Ó Jesus, Tu és o nosso maior amigo, e amas-nos muito.
Todos/
Por amor ao Pai e por amor a nós, aceitaste a Cruz, ó Jesus!
(Meditação)
No
final da Ceia, Jesus foi ao Monte das Oliveiras rezar, como costumava fazer. Os
discípulos foram com Ele. Ao chegar ao local onde ia rezar, tomou consigo Pedro,
Tiago e João e deixou os outros para trás. Andou mais um pouco e deixou também
estes três discípulos, pedindo-lhes que ficassem ali em oração, enquanto o
Senhor se distanciava um pouco para orar sozinho. Jesus rezou com muita fé,
chorando porque o seu coração Lhe dizia que ia passar grandes sofrimentos e
dores. Quando Jesus terminou a oração, os três discípulos tinham adormecido,
não estavam a rezar, e os soldados tinham-se aproximado para prender Jesus. Um
dos discípulos, Judas Iscariotes, abandonou o amor de Jesus e ajudou os
soldados a prenderem Jesus, amarrando-lhe as mãos.
Pai Nosso
(Caminhamos. Na frente a Cruz, depois Jesus; depois a corda; depois
o coração; depois o pão e o vinho).
Cântico (Taizé) As misericórdias do Senhor para sempre cantarei.
5ª Estação – Jesus é preso e torturado
Actores e adereços
1 Flagelo (chicote com várias pontas)
1 Coroa de espinhos
Leitores:
Narrador
Pilatos
Jesus
Povo – 2 ou 3 pessoas, falando em coro
Presidente/
Ó Jesus, Tu és o nosso maior amigo, e amas-nos muito.
Todos/
Por amor ao Pai e por amor a nós, aceitaste a Cruz, ó Jesus!
Mateus 27,1-2.11-18.20-31
(Narrador)
De manhã cedo, todos os sumos-sacerdotes e os anciãos do povo convocaram um
conselho contra Jesus, para O condenarem à morte. Eles amarraram-nO e levaram-nO
a Pilatos, o governador. Jesus foi posto diante do governador, que Lhe
perguntou:
(Pilatos)
- Tu és o rei dos judeus?
(Narrador)
Jesus declarou:
(Jesus)
- Tu o dizes.
(Narrador)
E nada respondeu quando foi acusado pelos sumos-sacerdotes e anciãos. Então
Pilatos perguntou:
(Pilatos)
- Não ouves de quantas coisas eles Te acusam?
(Narrador)
Mas Jesus não respondeu uma só palavra, e o governador ficou vivamente
impressionado. Na festa da Páscoa, o governador costumava soltar o prisioneiro
que a multidão quisesse. Nessa ocasião tinham um prisioneiro famoso, chamado
Barrabás. Então Pilatos perguntou à multidão reunida:
(Pilatos)
- Quem quereis que eu solte: Barrabás, ou Jesus, chamado Messias? (Narrador) De
facto, Pilatos bem sabia que eles haviam entregado Jesus por inveja. Porém os sumos-sacerdotes
e os anciãos convenceram as multidões para que pedissem Barrabás e fizessem
morrer Jesus. O governador tornou a perguntar:
(Pilatos)
- Qual dos dois quereis que eu solte?
(Narrador)
Eles gritaram:
(Povo)
- Barrabás.
(Narrador)
Pilatos perguntou:
(Pilatos)
- E o que vou fazer com Jesus, chamado Messias?
(Narrador)
Todos gritaram:
(Povo)
- Seja crucificado!
(Narrador)
Pilatos insistiu:
(Pilatos)
- Mas que mal fez Ele?
(Narrador)
Eles, porém, gritaram com mais força:
(Povo)
- Seja crucificado!
(Narrador)
Pilatos viu que nada conseguia e que poderia haver uma revolta. Então mandou
trazer água, lavou as mãos diante da multidão e disse:
(Pilatos)
- Eu não sou responsável pelo sangue deste homem. É um problema vosso.
(Narrador)
Todo o povo respondeu:
(Povo)
- Que o seu sangue caia sobre nós e sobre os nossos filhos.
(Narrador)
Então Pilatos soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus e entregou-O para ser
crucificado. Em seguida, os soldados de Pilatos levaram Jesus ao palácio do
governador e reuniram toda a tropa em volta de Jesus. Despiram-nO e vestiram-Lhe
um manto vermelho; depois teceram uma coroa de espinhos, puseram-Lha sobre a
cabeça, e uma vara na mão direita. Então ajoelharam-se diante de Jesus e
zombaram dEle, dizendo:
(Povo)
- Salve, rei dos judeus!
(Narrador)
Cuspiram nEle e, com a vara, bateram-Lhe na cabeça. Depois de zombarem de
Jesus, tiraram-Lhe o manto vermelho e vestiram-nO de novo com as suas roupas;
daí O levaram para ser crucificado.
(Caminhamos. Na frente a Cruz; depois Jesus; depois o flagelo e a
coroa de espinhos; depois a corda; depois o coração; depois o pão e o vinho).
Rezamos Pai Nosso
Cântico (Taizé) As misericórdias do Senhor para sempre cantarei.
6ª Estação – Jesus carrega a cruz
Actores e adereços
1 Leitor
Presidente/
Ó Jesus, Tu és o nosso maior amigo, e amas-nos muito.
Todos/
Por amor ao Pai e por amor a nós, aceitaste a Cruz, ó Jesus!
Leitor:
Quando uma mãe vê o seu filho ser preso sem ter feito mal algum, como deve
ficar aflita. Maria acompanhou certamente Jesus enquanto Ele carregava aos
ombros a cruz onde ia ser pregado para morrer. Vamos pedir a Maria a sua bênção
para todas as mães aflitas e rezamos enquanto caminhamos.
(Caminhamos. Na frente a Cruz; depois Jesus; depois o flagelo e a
coroa de espinhos; depois a corda; depois o coração; depois o pão e o vinho).
Rezamos 1 Dezena do Rosário
7ª Estação – Jesus é crucificado, morto e reconhecido como Senhor pelo oficial romano
(Esta Estação num lugar mais elevado, se possível)
Actores e adereços
3 Leitores: Narrador, Jesus e Oficial do exército)
Cântaro de água
Presidente/
Ó Jesus, Tu és o nosso maior amigo, e amas-nos muito.
Todos/
Por amor ao Pai e por amor a nós, aceitaste a Cruz, ó Jesus!
Mateus 27,45-46.50-51; Marcos 15,39; Jo 19,31-34
(Narrador)
Desde o meio-dia até às três horas da tarde houve escuridão sobre toda a Terra.
Pelas três horas da tarde Jesus deu um forte grito:
(Jesus)
- Eli, Eli, lamá sabactâni?
(Narrador)
isto é: «Meu Deus, meu Deus, porque Me
abandonaste?»
Silêncio de alguns instantes.
Então
Jesus deu outra vez um forte grito e entregou o espírito.
Todos ajoelham à Cruz. Silêncio de alguns instantes.
(Narrador)
Imediatamente a cortina do santuário se rasgou em duas partes, de alto a baixo;
a terra tremeu e as rochas fenderam-se.
O
oficial do exército, que estava em frente da cruz, viu como Jesus havia
expirado e disse:
(Oficial
do exército) (Dito por alguém com a voz muito forte e
pausadamente)
–
De facto, este homem era mesmo o Filho de Deus!
(Narrador)
Era dia de preparativos para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos
ficassem na cruz durante o sábado, porque esse sábado era muito solene para
eles. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e
os tirasse da cruz. Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do
outro, que estavam crucificados com Jesus. E aproximaram-se de Jesus. Vendo que
já estava morto não Lhe quebraram as pernas, mas um soldado atravessou-Lhe o
lado com uma lança, e imediatamente saiu sangue e água.
Pai Nosso
Cântico (Taizé) As misericórdias do Senhor para sempre cantarei.
(Não caminhamos. Ficamos junto da Cruz. Jesus morreu, mas só na
próxima estação será descido da Cruz e transportado num catre, por este motivo,
a 7ª e a 8ª estações são no mesmo local).
8ª Estação – Jesus morto é sepultado
Actores e adereços
1 Leitor
Um meio para transportar Jesus morto. O melhor será um catre dos que
se usam nos infantários para a sesta das crianças.
Presidente/
Ó Jesus, Tu és o nosso maior amigo, e amas-nos muito.
Todos/
Por amor ao Pai e por amor a nós, aceitaste a Cruz, ó Jesus!
(Jesus é descido da Cruz e colocado no catre)
Mateus 27, 57-61
Leitor
– Ao entardecer, chegou um homem rico de Arimateia, chamado José, que também se
tornara discípulo de Jesus. Ele foi procurar Pilatos e pediu-lhe o corpo de
Jesus. Então Pilatos deu ordem para que o cadáver fosse entregue a José. José,
tomando o corpo, envolveu-o num lençol limpo, e colocou-o num túmulo novo, que
ele mesmo havia mandado escavar na rocha. Em seguida, rolou uma grande pedra
para fechar a entrada do túmulo e retirou-se. Maria Madalena e a outra Maria
estavam ali sentadas, em frente do sepulcro.
Todos se sentam no chão, em silêncio absoluto
(atenção catequistas!). O padre convida a uma Oração dos Fiéis espontânea.
Regressamos à igreja, em procissão. Os símbolos são
levados e colocados junto ao altar. Sentados, escutamos o Evangelho.
Cântico (Taizé) As misericórdias do Senhor para sempre cantarei.
CONCLUSÃO
Admonição
Leitor – Enquanto Jesus morria, o oficial romano converteu-se
e acreditou que Ele era o Filho de Deus.
O Evangelho que vamos escutar não revela se a mulher em causa se converteu, mas é bem possível. Ela experimentou de maneira muito forte a misericórdia do Filho de Deus. Jesus é colocado entre a espada e a parede. Aqueles homens de coração duro, sabendo que o de Jesus está cheio de amor, querem obrigá-lo a escolher entre cumprir a lei e aprovar que a mulher seja assassinada ou salvá-la e transgredir a lei.
A misericórdia tem destas coisas: dá-nos sempre uma saída, uma oportunidade. Confiar na misericórdia é deixar-se guiar pela sabedoria de Deus.
Aprendamos. Não tentemos a misericórdia de Deus, como fizeram os escribas e os fariseus. Confiemos e aceitemos a misericórdia de Deus que sobre nós cai e nos abençoa, como aconteceu com a mulher desta narrativa.
Escutemos.
EVANGELHO Jo 8, 1-11
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
(Narrador) Naquele tempo, Jesus foi para o monte das Oliveiras. Mas de manhã cedo, apareceu outra vez no templo e todo o povo se aproximou dEle. Então sentou-Se e começou a ensinar. Os escribas e os fariseus apresentaram a Jesus uma mulher surpreendida em adultério, colocaram-na no meio dos presentes e disseram a Jesus:
(Escribas e fariseus) - Mestre,
esta mulher foi surpreendida em flagrante adultério. Na Lei, Moisés mandou-nos
apedrejar tais mulheres. Tu que dizes?
(Narrador) Falavam assim
para Lhe armarem uma cilada e terem pretexto para O acusar. Mas Jesus
inclinou-Se e começou a escrever com o dedo no chão. Como persistiam em
interrogá-lO, ergueu-Se e disse-lhes:
(Jesus) - Quem de entre
vós estiver sem pecado atire a primeira pedra.
(Narrador) Inclinou-Se
novamente e continuou a escrever no chão. Eles, porém, quando ouviram tais
palavras, foram saindo um após outro, a começar pelos mais velhos, e ficou só
Jesus e a mulher, que estava no meio. Jesus ergueu-Se e disse-lhe:
(Jesus) - Mulher, onde estão
eles? Ninguém te condenou?
(Narrador) Ela respondeu:
(Mulher) - Ninguém,
Senhor.
(Narrador) Disse então
Jesus:
(Jesus) - Nem Eu te condeno.
Vai e não tornes a pecar.
Palavra da salvação.
Segue a missa.
Ao «Sanctus», as crianças rodeiam o altar e aí
permanecem até ao Pai Nosso, de mãos dadas, e ao Abraço da Paz. Podem
saudar-se, saudar o sacerdote e voltar aos lugares onde podem saudar os seus
pais se estiverem presentes e catequistas. Tranquilamente e supervisionado
pelos catequistas.
Abraço da Paz:
Contemplámos a misericórdia de Deus Pai e a Paixão de Jesus
Cristo, temos estado aqui unidos pelo fogo do Espírito Santo.
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
- O amor de Cristo nos uniu.
Saudai-vos uns aos outros na paz que recebeis de Cristo.
Cântico da Comunhão – Cantamos (Taizé)
Nada
te turbe, nada te espante, quem a Deus tem, nada lhe falta.
Nada te turbe, nada te espante, só Deus basta.
Nada te turbe, nada te espante, só Deus basta.
Cântico Final
Transbordando, transbordando,
Meu coração cheio transbordando!
O Senhor me salvou e eu estou tão feliz!
Meu coração cheio transbordando!
Orlando de Carvalho
Sem comentários:
Enviar um comentário