quinta-feira, 7 de julho de 2016

Cardeal Sarah vs Cristocentrismo





Antigamente, a missa era celebrada com o presidente e os outros fiéis virados para Oriente, o que mais não era que uma idolatria herdada das religiões antigas, confundindo o Sol e Deus, como se o Sol fosse Deus, negando a Santíssima Trindade. Os templos eram construídos de modo que o altar ficasse do lado oriental e a porta a ocidente, o padre na frente dos fiéis de costas para os fiéis, todos virados de acordo com a Geografia e não segundo alguma espiritualidade.

O Concílio Vaticano II determinou que a Igreja não tem uma estrutura piramidal, como até à década de 1960 se acreditava, em que o papa ocupava o topo da pirâmide, depois os cardeais, arcebispos, bispos, padres e, por aí abaixo, diáconos e finalmente a imensa maioria do Povo de Deus. O Concílio ensinou que a Igreja é cristocêntrica. No centro está Jesus e todos os fiéis em seu redor.

Para a celebração de missa não é necessária a presença de um sacrário, pelo contrário. No centro da missa, como da Igreja, está Jesus, na mesa da Palavra, o ambão, de onde são proclamadas as leituras bíblicas e na mesa do Pão, onde este é consagrado para ser distribuído como alimento espiritual aos fiéis. Durante a missa, todos devem estar virados para o altar e o ambão.

Muitas pessoas mais devotadas ao ritualismo que à Revelação, nunca aceitaram este ensinamento acerca do cristocentrismo, como muitos outros ensinamentos da Igreja.

Eis que agora o cardeal Robert Sarah, que é o Prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos vem propor que já em 2016 tudo volta ao antigo ritualismo em que Deus é confundido com o Sol, como um ídolo.

A Igreja tem de caminhar em direcção a Jesus, com os fiéis de mãos dadas entre si, e com o Papa Francisco e não de costas voltadas uns para os outros e com os sacerdotes de costas para o Povo.

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