Antigamente, a missa era celebrada com o
presidente e os outros fiéis virados para Oriente, o que mais não era
que uma idolatria herdada das religiões antigas, confundindo o Sol e Deus, como
se o Sol fosse Deus, negando a Santíssima Trindade. Os templos eram construídos
de modo que o altar ficasse do lado oriental e a porta a ocidente, o padre na
frente dos fiéis de costas para os fiéis, todos virados de acordo com a
Geografia e não segundo alguma espiritualidade.
O Concílio Vaticano II determinou que a Igreja
não tem uma estrutura piramidal, como até à década de 1960 se acreditava, em
que o papa ocupava o topo da pirâmide, depois os cardeais, arcebispos, bispos,
padres e, por aí abaixo, diáconos e finalmente a imensa maioria do Povo de
Deus. O Concílio ensinou que a Igreja é cristocêntrica. No centro está Jesus e
todos os fiéis em seu redor.
Para a celebração de missa não é necessária a
presença de um sacrário, pelo contrário. No centro da missa, como da Igreja,
está Jesus, na mesa da Palavra, o ambão, de onde são proclamadas as leituras
bíblicas e na mesa do Pão, onde este é consagrado para ser distribuído como
alimento espiritual aos fiéis. Durante a missa, todos devem estar virados para
o altar e o ambão.
Muitas pessoas mais devotadas ao ritualismo que
à Revelação, nunca aceitaram este ensinamento acerca do cristocentrismo, como
muitos outros ensinamentos da Igreja.
Eis que agora o cardeal Robert Sarah, que é o
Prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos vem
propor que já em 2016 tudo volta ao antigo ritualismo em que Deus é confundido
com o Sol, como um ídolo.
A Igreja tem de caminhar em direcção a Jesus,
com os fiéis de mãos dadas entre si, e com o Papa Francisco e não de costas
voltadas uns para os outros e com os sacerdotes de costas para o Povo.
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