Temos sido incansáveis na censura aos erros que se cometem
no espaço eclesial, qualquer que seja a sua natureza. De modo especial, nos últimos
tempos, às questões que envolvem crimes sexuais cometidos por ministros
ordenados ou outros membros da Igreja de notoriedade tal que os obrigue a dar
testemunho público da Fé.
Mas também não nos temos deixado enrolar na argumentação de
que a Igreja é o diabo à solta, dirigida por tarados sexuais, de onde chegam
todos os males ao mundo. Bem pelo contrário.
Lemos a notícia de uma senhora internada em coma vegetativo
há 26 anos que foi violada, engravidou e deu à luz um bebé, continuando em
coma. O autor da violação foi identificado por comparação com o ADN do bebé e
foi detido. Casos destes são inumeráveis por todo o mundo. Não obstante,
ninguém pensa culpar Florence Nightingale, as associações de enfermeiros, os
professores das escolas de enfermagem ou as instituições de saúde em que eles
trabalham.
Porquê, então, o sistemático ataque à Igreja, ao Evangelho e
a Deus? Apenas o ódio ou a ignorância ou iliteracia o podem justificar.
Orlando de Carvalho
Não vende tanto jornal e não aumenta as audiências.
ResponderEliminarPois
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