Na Praça de São Pedro, vazia para não contraria as regras relativas ao distanciamento o Papa usou a leitura de São Mateus 14,22-36 para evidenciar a "falta de fé" dos discípulos.
Muitas vezes corrigimos uma criança, não pela resposta que dá, mas pelo ar em que o faz, pelo seu tom de voz. Da mesma maneira nos zangamos ou mostramos o nosso desagrado, pela tom de conversa.
Pois, o Papa diz que os discípulos tinham fé, mas eles mesmos a puseram em causa pela maneira como questionaram Jesus, perguntando-lhe se podiam mesmo confiar nEle e não se iam afogar.
O Papa Francisco tenta suscitar em nós a Fé que salva. Não uma fé negociada, dependente de as coisas correrem como nós desejamos, mas uma fé na omnipresença de Deus e na sua fidelidade e eterna misericórdia.
No final, foi exposto o Santíssimo Sacramento e o Papa pediu a bênção de Deus Urbi et Orbi, nos termos em que é usual nas grandes festas, Natal e Páscoa.
Orlando de Carvalho
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