Sexta-feira Santa
O Padre Carlos estabeleceu Em S. Domingos de Benfica uma comunidade com alguns alicerces bem sólidos. Isto mesmo foi visível esta Sexta-feira Santa, 29 de Março 2013, durante a celebração da Paixão.
Vamos pensar apenas em dois desses alicerces.
A Associação de Acólitos de S. Domingos de Benfica reúne em dia feriado nacional, integrado na «ponte» da Páscoa» mais de 20 acólitos na celebração. Acólitos com idades que variam entre 10 e 80 anos.
Ao contrário do que sucede na grande maioria das paróquias, há acólitos, há bastantes acólitos, que foram acolhidos e apoiados pelo Padre Carlos de tal modo que os párocos que lhe têm sucedido, os acariciam também, porque entendem que esse sentimento é institucional ou, não o fazendo, é o próprio espírito da Associação, alicerçado nos mais experientes, que suprime essa falha.
Em S. Domingos de Benfica não é normal encontrar um acólito com a alva amarrotada, não se encontra um acólito durante uma celebração com as mãos soltas, a abanar, a caminhar desalinhado na fila da procissão, sujo, despenteado, a caminhar e a gingar. Há saber, há experiência que vem da prática e existe orgulho no serviço prestado na comunidade, muito baseado na oração e amor ao Senhor.
A Associação de Acólitos, ou os Acólitos em geral, não são um movimento ou grupo reconhecido na Igreja com com Estatuto próprio e objectivos próprios. O seu código é essencialmente a Introdução Geral do Missal Romano a que se juntam outros documentos oficiais acerca da Liturgia. No mais, fomenta-se o convívio cristão entre os seus membros.
Ora, a comunidade não vai à igreja em Sexta-feira Santa, ou em qualquer outro dia, assistir ao espectáculo dos acólitos. Os fiéis vão participar da Celebração. E tal participação é tão mais conseguida e vivida quanto melhor for a ambientação. É isso que os Acólitos fazem. Dão vida e sentido e significado à liturgia, mesmo para quem não entenda das questões técnicas da mesma.
O outro alicerce para que podemos olhar neste dia é o Coro Laudate, também ele uma Associação. Tal como os acólitos, os catores do Laudate são obrigados a muito trabalho para merecerem poder participar. As pessoas têm os seus trabalhos profissionais, família, etc., mas se querem cantar têm que arranjar tempo para os muitos ensaios e preparações. Há mesmo quem aprecie o espectáculo do seu canto, mas erradamente. O Coro actua na Assembleia, de que faz parte, de duas formas distintas. Por um lado, é apoio da Assembleia que canta, por outro lado, interpreta momentos litúrgicos concretos ou tempos de meditação, de modo a constituir um auxílio à vivência da celebração pela assembleia reunida.
Foi esta atitude de que mistura fé e trabalho que permitiu a estas duas entidades serem hoje um importante elemento aglutinador e sustento da comunidade paroquial de S. Domingos de Benfica. Não são os únicos suportes, mas são muito importantes e manifestam a perenidade do trabalho evangelizador e de comunhão do Padre Carlos.
O carácter evangelizador destas entidades não está apenas dentro do contexto paroquial. Os seus membros, quando se deslocam para fora da paróquia ou se transferem, têm, em muitos casos, levado consigo o espírito da comunidade paroquial que muito tem ajudado outras comunidades. Esta divulgação não serve para «glória» da paróquia de S. Domingos de Benfica, mas para edificação de outras comunidades e maior glória de Deus.
Louvado seja Deus por esta graça, da qual o Padre Carlos foi instrumento, e que tão bons frutos tem dado na Igreja. Queira Deus que estes frutos continuem a brotar.
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