sexta-feira, 7 de junho de 2013

Solenidade do Sagrado Coração de Jesus

Entre os judeus, no tempo de Jesus, a perversão da Lei tinha atingido um máximo. Os chefes religiosos, os que se chamavam a si mesmos santos, inventavam e voltavam a inventar leis, que tentavam impor como Lei de Deus, sobrecarregando o povo humilde com práticas que nada tinham a ver com a Fé, com a vontade de Deus, com a Salvação.

Eles pensavam que o mais importante era lavar as mãos antes de comer. Jesus veio ensinar que mais importante é partilhar a comida.








Em situação semelhante se encontrava a Igreja em meados do século XX. As gentes simples foram convencidas de que desagradava a Deus, de que era pecado, um sem número de coisas. As mulheres tinham que se cobrir a cabeça para entrar na Igreja. Invocava-se São Paulo, que também escreveu que o escravo deve obedecer ao seu senhor.
Os padres estavam ocupados com centenas de práticas durante a celebração da missa, ocupadíssimos com rituais que pouco a pouco tinham sido inventados e tornados lei pelos homens. O Cristianismo ia deixando de ser uma pessoa, JESUS CRISTO, e passava a ser uma religião como tantas outras que existem: as pessoas viviam para a prática de rituais, pelos próprios rituais, e ficava pouco espaço para Jesus, o verdadeiro, o que abominava os rituais sem sentido e deu disso testemunho tantas vezes.

O ritualismo
O Concílio Vaticano II veio trazer Jesus de novo para o meio da praça: Jesus já não cabia lá, com tanta religião, tantas mesuras. Os papas abdicaram de títulos (Jesus viveu sem títulos, além do da sua nacionalidade e filiação, os que teve foram da iniciativa daqueles que o seguiam e nunca impostos), de sinais exteriores de realeza, porque são servos e não pessoas que devem ser servidas para se realizar a vontade de Deus.

Os judeus, em especial os que oprimiam o povo com imposições religiosas inventadas por si, não puderam aceitar a verdade, tentaram matar a Verdade, mas apenas conseguiram adubá-La.

Olhemos para o local onde Jesus nasceu, olhemos para o local onde Jesus celebrou a primeira Eucaristia.
Lembremo-nos que Deus recusou o Templo que David Lhe quis erigir, porque Ele, o Senhor, escolheria a sua residência.

Vem, Senhor, toma o meu coração como tua habitação. Toma o coração de muitos homens, mulheres, crianças, idosos, de todas as nações e raças.

Hoje o teu Sagrado Coração, ó Jesus, é o centro da minha vida e da minha salvação, da vida e da salvação destas pessoas, que tanto amas e a quem ensinaste a chamar Pai, familiarmente como Tu chamavas, a teu Pai e nosso Deus.


Sagrado Coração de Jesus, eu tenho confiança em Vós.
Sagrado Coração de Jesus que tanto nos amais, fazei que eu vos ame cada vez mais.

Tenhamos consciência que a imagem é sugestiva, mas o que devemos adorar é o Coração de Jesus, Jesus morto na Cruz e ressuscitado para a glória junto de seu Pai, e não esta imagem, que não é fotografia, é um desenho feito com o objectivo de nos ajudar a interiorizar o Amor que Deus nos tem.

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