Maria é filha de Deus. Jesus ensinou-nos a todos a rezarmos “Pai
que estais no Céu…”.
Maria é esposa de Deus. “O Espírito Santo virá sobre Ti e o
poder do Altíssimo Te cobrirá com a sua sombra. Por isso, o Santo que vai
nascer de Ti será chamado Filho de Deus.”
Maria é mãe de Deus. “Eis que vais ficar grávida, terás um
Filho e dar-Lhe-ás o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do
Altíssimo.”
Maria é filha de Deus Pai. Ela é esposa de Deus Espírito
Santo. E é mãe de Deus Filho.
A Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo
estabelecem as fronteiras que delineiam a pessoa de Maria.
Maria vem do Pai, recebe do Espírito Santo o sentido da sua
vida e gera Jesus.
Ao contrário das acusações formuladas por muitas seitas
contra a fé mariana que radica no Evangelho, Maria não é Deus, não é uma das
pessoas do Mistério da Trindade, mas Deus constitui-Se a Si mesmo numa certa
dependência de Maria, ela que foi o vaso através do qual Jesus encarnou.
Em Fátima, excelente altar neste mundo, ainda antes da
aparição de Maria, já o Anjo vinha promover a devoção dos pastorinhos à
Santíssima Trindade.
Maria sempre invocou a Santíssima Trindade e para Deus Trino
encaminhou o culto que naquele lugar se estabeleceu. Finalmente, a Basílica da
Santíssima Trindade, recentemente edificada, substantiva o que está no centro
de Fátima: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Ao chamar o povo para si, Nossa
Senhora, guia as pessoas para o único Deus, para o verdadeiro amor.
Não deve ser do agrado de Maria a existência de alguma
imagem sua nalguma capela, oratório, casa de família ou na rua, que não esteja
acompanhada de algum símbolo explícito de Deus, nomeadamente a cruz. Tenhamos sempre
isto em atenção. Não é verdade que não há dezena, terço ou rosário sem cruz?
Orlando de Carvalho
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