Um ensaio sobre arte e cristianismo
Acontece que nestas coisas, os católicos são com frequência
frouxos em demasia, mornos, impotentes. Está sempre tudo bem, desde que pareça
bem. Parece que o importante não é a honra, a cultura, a tradição, a fé, o
valor, mas o parecer bem. Por outro lado, os católicos não guardam tantos
ressentimentos como outras pessoas. Deixam passar, esquecem.
É incrível como parece extinta a Fé daqueles que percorreram
o mundo e descobriram novos mundos, anunciando o Evangelho e oferecendo-se
tantas vezes à morte em nome desse Evangelho, para que os outros vissem nessa entrega
à morte a sua confiança no que ensinavam e esperança na vida eterna.
A história que estamos a viver em Portugal, uma nação antiga
e católica, desde sempre Terra de Santa Maria, é vexatória. Urge levantar hoje
de novo a honra e a fé que nos foi legada.
Pois se ninguém imagina o Presidente Marcelo a ofender e
humilhar uma qualquer fé, como foi possível a ofensa a Santa Maria perpetrada
pelo presidente Jorge Sampaio, valendo-se do cargo de Chefe de Estado e
ocupando o Palácio de Belém?
Neste Palácio existia uma capela, onde foram baptizados os
filhos de Rei D. Carlos, D. Luís Filipe e D. Manuel II. Também naquela capela
foi baptizado Miguel Eanes, filho do primeiro Presidente da República eleito depois
de 25 de Abril de 1974.
Entretanto quando Jorge Sampaio foi eleito Presidente da
República, um judeu ateu, o respeito pela Fé dos portugueses e pela História
esvaiu-se. Este senhor, sem fé e sem mostrar capacidade para entender a Fé dos
seus concidadãos, resolveu transformar a capela numa ofensa à Fé dos
Portugueses, uma exposição monstruosa e pornográfica. Pensando dar um golpe
fatal na Fé dentro do Palácio de Belém, residência oficial dos presidentes da república,
Jorge Sampaio encomenda à pintora Paula Rego uma série de quadros que hoje
ocupam a maior parte da sala que já foi capela. Jorge Sampaio decidiu chamar à
heresia capela dedicada a Maria e fez a encomenda a Paula Rego. Os quadros
expostos são considerados muito valiosos por alguns críticos que gostam daquele
género de pintura. Caca e sacrilégio são as únicas palavras que nos surgem na
mente quando os olhamos. Qualquer criança que olhe para os rostos naqueles
quadros sente medo. Os rostos são feios, são horríveis, parecem mais monstros
que figuras divinas e angélicas. Qualquer adulto… sabe que se disser o que
pensa daqueles quadros de Paulo Rego ficará numa delicada posição política e
social. Paula Rego está na moda, quem não a elogia, está fora de moda e é
politicamente incorrecto.
É um folhetim incompreensível, senão considerarmos a
intenção de humilhar quem é devoto de Maria, quem é cristão.
Qual deles acredita nalguma coisa acerca da maternidade
divina de Maria, Jorge Sampaio ou Paula Rego?
Se os quadros são tão valorosos, achamos que a Presidência
da República podia tratar de os pôr à venda e com o lucro obtido bem podia
prestar ajuda a tantos portugueses carentes de tanta coisa.
Orlando de Carvalho
Confirmo! Quando se entra na "Capela" o impulso é desviar os olhos dos quadros! A estética e a beleza dependem de quem vê, eu não gosto, mas aceito gostos diferentes falando de arte. Mas quando se pensa em retratar Nossa Senhora ou a episódios da Fé, seja católica ou outra, não se admitem interpretações dúbias, desenhos abstratos, heresias dissimuladas!! É feio, são feios! É triste! É ofensivo! É pena!
ResponderEliminarÉ isso mesmo. Há um historial de justificações de Paula Rego para os diversos quadros, mas a questão não é a justificação. Há essa questão estética: é feio! E a questão da fé: quem a não tem não a pode transmitir.
Eliminarboa... 5 estrelas.
ResponderEliminarObrigado, Água Viva.
ResponderEliminarCom grande pesar mas, não posso dar uma opinião válida sobre o que acabei de ler. Não conheço esse espaço embora, já tenha visitado o Palácio de Belém num dos passeios que a Galp faz, de vez em quando. Procurarei saber ao certo o que se passou com o ex-presidente Jorge Sampaio. Em minha opinião, só pode ser coisa má. Não gosto dele e nunca gostarei. Lamento!!!
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