Mais uma acusação contra a Clínica Ecosado e o médico Artur
Carvalho.
As televisões precisam de ter notícias e emocionar as
pessoas para as audiências subirem e venderem muita publicidade. Jornais e
televisões precisam de ganhar dinheiro e este fim justifica todos os meios.
O povo, o povinho, emociona-se, chora, perde-se em
argumentos e culpas e vive para as maquinações televisivas, sejam os futebóis,
os desmandos dos governos ou os casos do Serviço Nacional de Saúde. Não interessa
se é verdade ou inventado.
A CMTV proporcionou à audiência o relato de um caso ocorrido
há 20 anos com o tal médico das ecografias. A irmã do bebé perante as câmaras
da dita televisão queixou-se de ele não ter detectado nas ecografias do seu
irmão um problema no coração. Assim, o bebé não foi abortado e veio a nascer. A
senhora viveu 18 anos com o irmão até este falecer em 2016, com 18 anos. Queixava-se
do sofrimento que o médico causou por o bebé ter morrido, quando já tinha 18
anos. Queixou-se que a mãe continua a sofrer. Estará a pensar pedir uma
indemnização?
A senhora bem sabia que a hipótese de evitar o sofrimento
àquela mãe pela morte do filho aos 18 anos era ter abortado. Aquela irmã
preferia ter evitado o sofrimento da perda do irmão, já adulto e com 18 anos, e
que a mãe o tivesse abortado? Pensará o mesmo a mãe? Claro que a CMTV tem que
vender, seja o que for. Mas, matar uma pessoa no útero materno para evitar que
ela morra aos 18 anos?
Penso nos pais que dão graças a Deus pelo tempo que puderam
viver e amar os seus filhos quando estes morrem aos 5 anos, aos 10, aos 18, aos
26!
Eu dou graças a Deus pelo tempo que passámos com a minha
filha, toda a família dá graças a Deus pelo tempo que nos foi dado conviver com
a nossa menina, cujo 18º aniversário de partida para a Eternidade junto de Deus
comemoramos hoje.
Há muita gente com falta de Deus, como insistentemente
repetia a minha sogra.
Possa Deus chegar a todos e a todos consolar.
Louvado seja Deus.
Orlando de Carvalho
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