Quando rezamos o terço
1.
Não terminamos a Ave Maria: “agora e na hora da
nossa morte e Ámen”. Trata-se de uma
questão de facilidade fonética o estabelecimento desta ligação de sons,
acrescentando o som e, mas tira todo
o sentido à oração recitada.
2.
É mais terno dizer “Ó meu bom Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do Inferno”, que omitir
o bom.
3.
Quando rezamos a duas vozes, é muito
desagradável quando pessoas apressadas começam antes dos anteriores terminarem.
Exemplos: Começar “Santa Maria, Mãe de Deus”, quando ainda os outros recitam: “o
fruto de vosso ventre, Jesus”; ou começar “Ave Maria, cheia de graça” quando os
outros ainda vão em “agora e na hora da nossa morte”.
4.
Muitas vezes o mesmo grupo reúne-se regularmente
para rezar o terço e usa o mesmo livro orientador para as leituras, meditações
e orações. É preferível ir mudando de livro ou usar mesmo a espontaneidade dos
participantes. Em vez de se memorizarem aquelas palavras, usar outras, novas,
que sejam capazes de despertar a atenção e mexer com os fiéis.
5.
O terço é evangelizador, a meditação dos
mistérios, deve fazer-nos percorrer toda o Credo e toda a Boa Nova.
6.
Tendo Maria sido a Custódia original, faz todo o
sentido a recitação do terço diante do Santíssimo Sacramento.
7.
Quando cantamos, durante a recitação do terço,
devemos ter em atenção que o canto agradável e bem executado, quase sublime,
conforta as nossas almas e faz-nos sentir a sua quase subida ao céu, ao
contrário do canto descuidado. Todavia, quando os fiéis desafinam ou têm uma
voz menos agradável, porque assim foram dotados para a vida, esse canto chega
ao céu e torna-se tão agradável a Maria e à Santíssima Trindade, como o outro
afinado e sublime, porque nos Céus o ouvido está no coração. Desagradável seria
corrigir, interrompendo a oração, aquele que é desafinado. Neste caso, a correcção
fraterna é cantar ao mesmo tempo que o cantor e ajudá-lo, em vez de o
recriminar.
Orlando de Carvalho
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