Há uns anos, o Conselho
Presbiteral do Patriarcado de Lisboa lançava um apelo:
1.
Funcionando embora como lugar de catequização,
porque a liturgia é sobretudo o nosso Ámen
ao anúncio do Evangelho, a reforma litúrgica só avançará no contexto de uma
nova evangelização. Sente-se assim a necessidade imperiosa de promover uma
séria iniciação cristã dos fiéis que integre uma adequada mistagogia.
2.
Cuidar da formação estética dos padres e
seminaristas.
3.
Cuidar e formar leitores, cantores e salmistas.
4.
Definir critérios para que haja unidade em toda
a diocese na admissão aos sacramentos e na sua conveniente preparação.
5.
Estudar o problema das celebrações com gente
descristianizada que da igreja apenas usa os rituais e os espaços litúrgicos em
casamentos, funerais, baptizados e algumas missas.
6.
Recuperar a dimensão simbólica da arquitectura e
dos objectos litúrgicos, e não nos atermos apenas à sua funcionalidade.
7.
Incentivar a produção de obras de autêntica arte
sacra com densidade teológica, artisticamente dignas e pastoralmente úteis.
8.
Recuperar a dimensão gloriosa do Mistério da
Cruz e traduzi-la plasticamente como é da tradição católica.
9.
Educar os fiéis para darem o justo lugar à
veneração das imagens na sua vida de piedade, não tolerando atitudes de
idolatria nem pactuando com a iconoclastia que também se manifesta.
Talvez seja oportuno reflectir sobre a actualidade das propostas e de como temos sentindo a sua implementação ou de como têm sido ignoradas.
Orlando de Carvalho
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