segunda-feira, 20 de março de 2017

Maria e a Santíssima Trindade



Maria é filha de Deus. Jesus ensinou-nos a todos a rezarmos “Pai que estais no Céu…”.
Maria é esposa de Deus. “O Espírito Santo virá sobre Ti e o poder do Altíssimo Te cobrirá com a sua sombra. Por isso, o Santo que vai nascer de Ti será chamado Filho de Deus.”
Maria é mãe de Deus. “Eis que vais ficar grávida, terás um Filho e dar-Lhe-ás o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo.”
Maria é filha de Deus Pai. Ela é esposa de Deus Espírito Santo. E é mãe de Deus Filho.
A Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo estabelecem as fronteiras que delineiam a pessoa de Maria.
Maria vem do Pai, recebe do Espírito Santo o sentido da sua vida e gera Jesus.
Ao contrário das acusações formuladas por muitas seitas contra a fé mariana que radica no Evangelho, Maria não é Deus, não é uma das pessoas do Mistério da Trindade, mas Deus constitui-Se a Si mesmo numa certa dependência de Maria, ela que foi o vaso através do qual Jesus encarnou.

Em Fátima, excelente altar neste mundo, ainda antes da aparição de Maria, já o Anjo vinha promover a devoção dos pastorinhos à Santíssima Trindade.
Maria sempre invocou a Santíssima Trindade e para Deus Trino encaminhou o culto que naquele lugar se estabeleceu. Finalmente, a Basílica da Santíssima Trindade, recentemente edificada, substantiva o que está no centro de Fátima: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Ao chamar o povo para si, Nossa Senhora, guia as pessoas para o único Deus, para o verdadeiro amor.

Não deve ser do agrado de Maria a existência de alguma imagem sua nalguma capela, oratório, casa de família ou na rua, que não esteja acompanhada de algum símbolo explícito de Deus, nomeadamente a cruz. Tenhamos sempre isto em atenção. Não é verdade que não há dezena, terço ou rosário sem cruz?

Orlando de Carvalho

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