Quando chega Dezembro,
costumamos fazer um balanço de tudo o que se passou.
Arrumamos nossas
bagagens e seguimos esperançosos rumo ao novo ano. Sempre desejosos de melhores
dias, mais amor, maior alegria. Assim, mais um ano se passa. Mais um ano, mais
um ano, mais um ano... E continuamos a dar boas vindas ao Ano Novo repleto de
coisas que ansiosamente sonhamos.
Isto escreveu-me um amigo e eu respondi.
O ano em si nada nos
traz de bom ou de mau. A mudança que possa existir é em mim, e nos outros. É
cada um de nós, eu, que pode fazer o próximo ano melhor.
Mas acontece o
contrário.
As barbaridade que
cometemos há milhares de anos são hoje repetidas e muito maiores.
Quanto evoluímos em
respeito e amor pelo outro desde há milhares de anos? A ciência e a tecnologia,
mas ao invés de as usarmos para termos uma vida melhor, temo-las usado para
escravizar o outro, para o achincalhar, desprezar, para enganar o outro e
ficarmos com mais riqueza, mais poder e sermos menos pessoas.
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