quarta-feira, 21 de março de 2018

Laicidade? Eu sou cristão



Laicidade[1]? Eu sou cristão


Numa reunião da Câmara Municipal de Viseu, a 28 de Dezembro de 2017, o vereador Pedro Baila Antunes, do PS, pediu que fosse retirado o crucifixo que se encontra no Salão Nobre da autarquia:
- A quase totalidade das escolas já retirou os crucifixos, bem como os edifícios públicos.
Como resposta o presidente da edilidade, Almeida Henriques, do PSD, disse:
- O crucifixo estará presente no Salão Nobre enquanto for presidente em respeito à história e tradição que representa, e por representar a maioria do povo visiense.

Posteriormente, Ricardo Alves, presidente da Associação República e Laicidade
fez uma pequena investigação e descobriu que também as câmaras de Lamego e Sernancelhe têm crucifixos no Salão Nobre. Espantado com o facto, fez um requerimento que entregou em cada uma das três autarquias, exigindo (com que autoridade?) que retirassem, no prazo de 10 dias, os referidos crucifixos como forma de repor a legalidade e a constitucionalidade.
Os 10 dias passaram entretanto e Ricardo Alves vai passar à segunda fase:
- Vou entregar um pedido ao Tribunal Administrativo para que haja uma ordem judicial que obrigue a tirar os crucifixos.
O presidente da ARP, e também professor universitário, afirma:
-A sede do poder político não se deve confundir com um local religioso. Tem de ser neutro. Uma câmara não pode decidir que adopta uma determinada religião como a oficial.

A adjunta do presidente da Câmara de Viseu, Ana Maria Pimentel, disse à revista Visão que não perderão tempo com questões menores; que a edilidade respeita todas as religiões e que o crucifixo continua e continuará na parede do Salão Nobre, porque representa o respeito pelos valores cristãos da esmagadora maioria da população viseense e que está ali apenas como um acto simbólico e não como doutrina. A Câmara de Viseu não recebe lições de ninguém pois respeitam todas as confissões religiosas. FONTE

Em 16 de Fevereiro deste ano, o Jornal do Centro, noticiava que a tal lúgubre associação e o seu presidente (que não representam ninguém, evidentemente, muito menos em comparação com qualquer Câmara democraticamente eleita), com o apoio dos vereadores da CDU de Lamego, ia finalmente avançar para tribunal.
Noticiava ainda que a outra Câmara, a de Sernancelhe, pela voz do seu presidente considerava todo este processo uma brincadeira de Carnaval.



A Comunidade Dies Domini aguarda que o senhor Ricardo Alves, a sua lúgubre associação e os activistas do Partido Socialista tenham a coragem, a ousadia, a coerência e os testículos necessários para exigirem ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que “no prazo de 10 dias” remova do Palácio de Belém a enorme quantidade de crucifixos e outros símbolos da Fé Cristã que lá estão em exibição. Ou isto, ou agirem como cobardes, frouxos, fracalhões, enfim, meterem o rabo entre as pernas e acovardados calarem-se.

É altura de todos os cristãos dizerem que são gente, que são maioria neste país e que querem ser tratados como portugueses e ver os seus valores respeitados por todos, nomeadamente pelas minorias e associações lúgubres. Esta notícia tem de ser difundida. É urgente. Os cristãos na Síria foram proibidos de tudo, foram obrigados a colocar nas suas portas um sinal para serem identificados pelas milícias muçulmanas, de pagar multa por serem cristãos e depois… têm sido decapitados. E na China… E na ex-União Soviética…

Orlando de Carvalho

- As imagens deste artigo estão expostas no Palácio de Belém, o centro nevrálgico da Rep´blica Portuguesa

1 comentário:

  1. Ao pensar neste tema parece-me que estes Srs. têem é medo do que o povo portugues chama de "ESPANTA-DIABOS".

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