terça-feira, 29 de outubro de 2019

Viver e amar

Mais uma acusação contra a Clínica Ecosado e o médico Artur Carvalho.
As televisões precisam de ter notícias e emocionar as pessoas para as audiências subirem e venderem muita publicidade. Jornais e televisões precisam de ganhar dinheiro e este fim justifica todos os meios.
O povo, o povinho, emociona-se, chora, perde-se em argumentos e culpas e vive para as maquinações televisivas, sejam os futebóis, os desmandos dos governos ou os casos do Serviço Nacional de Saúde. Não interessa se é verdade ou inventado.
A CMTV proporcionou à audiência o relato de um caso ocorrido há 20 anos com o tal médico das ecografias. A irmã do bebé perante as câmaras da dita televisão queixou-se de ele não ter detectado nas ecografias do seu irmão um problema no coração. Assim, o bebé não foi abortado e veio a nascer. A senhora viveu 18 anos com o irmão até este falecer em 2016, com 18 anos. Queixava-se do sofrimento que o médico causou por o bebé ter morrido, quando já tinha 18 anos. Queixou-se que a mãe continua a sofrer. Estará a pensar pedir uma indemnização?
A senhora bem sabia que a hipótese de evitar o sofrimento àquela mãe pela morte do filho aos 18 anos era ter abortado. Aquela irmã preferia ter evitado o sofrimento da perda do irmão, já adulto e com 18 anos, e que a mãe o tivesse abortado? Pensará o mesmo a mãe? Claro que a CMTV tem que vender, seja o que for. Mas, matar uma pessoa no útero materno para evitar que ela morra aos 18 anos?
Penso nos pais que dão graças a Deus pelo tempo que puderam viver e amar os seus filhos quando estes morrem aos 5 anos, aos 10, aos 18, aos 26!
Eu dou graças a Deus pelo tempo que passámos com a minha filha, toda a família dá graças a Deus pelo tempo que nos foi dado conviver com a nossa menina, cujo 18º aniversário de partida para a Eternidade junto de Deus comemoramos hoje.
Há muita gente com falta de Deus, como insistentemente repetia a minha sogra.
Possa Deus chegar a todos e a todos consolar.
Louvado seja Deus.

Orlando de Carvalho

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