É Jesus Cristo quem preside à celebração litúrgica, embora
na pele do bispo, do presbítero.
A vida eterna, a comunhão com Deus, é-nos dada a saborear
nas acções litúrgicas.
O presidente de qualquer celebração é um ministro ordenado. Quando
a função é exercida por um não ministro ordenado, dizemos normalmente que
orienta. Pelo sacramento da Ordem, o ministro fica ligado ao autor Jesus
Cristo, que ele representa na celebração.
Todas as acções litúrgicas pertencem a todo o Corpo da
Igreja (expressam-no, manifestam-no, implicam a Igreja, infestam ou proliferam
a Igreja). Não são pertença do grupo particular que está presente na
celebração.
A devoção particular não deve, por princípio, destacar-se, na
acção litúrgica, pois esta é colectiva[1].
A liturgia não é um acto de devoção. A liturgia é um mandato
do Senhor.
Os fiéis são convocados para a liturgia dominical, não pelo
seu gosto ou devoção, mas por um mandamento de Cristo. Os sacramentos devem ser
recebidos devotamente, mas não dependem da devoção do fiel.
A acção litúrgica é pública. Rigorosamente não há liturgia
sem Assembleia.
Orlando de Carvalho
[1] O padre
não deve intercalar na missa uma intenção sua particular. Por exemplo, rezar
uma Ave Maria, porque é o seu aniversário, ou por um doente. Pode pedir pelo
doente, na Oração Universal, por exemplo.
E isso mesmo, Orlando.
ResponderEliminarMas às vezes vê-se, até por parte de alguns sacerdotes, alguma falta de noção do que é o quê.
Obrigado Fernando.
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