sexta-feira, 15 de maio de 2020

LITURGIA apontamentos 3


Da validade dos sacramentos



Um fiel dirigiu-se a um confessionário, mas em vez do sacerdote, quem lá estava era uma pessoa sem capacidade para oficiar o sacramento. Não era padre ou estava proibido de confessar pela autoridade da Igreja.

O fiel confessou-se normalmente, pensando que, como sempre acontece, quem estava no confessionário era um padre. No final, o que se estava a fazer passar-se por padre manteve a simulação e fez como se estivesse a perdoar os pecados, dando a absolvição.



Ora, o que se fez passar por padre não perdoou pecados, porque não tinha capacidade para tal.

Aquele que se confessou ficou perdoado, porque a Igreja supre a falta de capacidade para o acto. Ainda que o ministro não seja válido, os frutos do acto são válidos.



Orlando de Carvalho

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