Da validade dos
sacramentos
Um fiel dirigiu-se a um confessionário, mas em vez do
sacerdote, quem lá estava era uma pessoa sem capacidade para oficiar o
sacramento. Não era padre ou estava proibido de confessar pela autoridade da
Igreja.
O fiel confessou-se normalmente, pensando que, como sempre
acontece, quem estava no confessionário era um padre. No final, o que se estava
a fazer passar-se por padre manteve a simulação e fez como se estivesse a perdoar
os pecados, dando a absolvição.
Ora, o que se fez passar por padre não perdoou pecados,
porque não tinha capacidade para tal.
Aquele que se confessou ficou perdoado, porque a Igreja
supre a falta de capacidade para o acto. Ainda que o ministro não seja válido,
os frutos do acto são válidos.
Orlando de Carvalho
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