A oração, de modo especial a oração presidencial,
estrutura-se em quatro partes. Estas podem estar mais ou menos explícitas ou
haver mesmo alguma omissão.
1.
Invocação
a.
Invocamos ou chamamos aquele a quem se dirige a
oração
2.
Evocação ou anamnese
a.
Trazer à memória algum argumento para a oração,
muitas vezes um “elogio” ao que foi invocado
3.
Súplica ou epiclese
a.
É feito um pedido, ou súplica, de uma graça.
Muitas vezes, este é o motivo da oração. A epiclese é o pedido da descida do
Espírito Santo para que, por Ele, se realize o que pedimos.
4.
Conclusão
a.
Normalmente, na oração dirigida ao Pai: Por
Nosso Senhor Jesus Cristo, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Esta fórmula mais geral pode ser simplificada ou modificada, consoante as
circunstâncias. Por exemplo: Isto, nós Vos pedimos por intercessão da Virgem
Maria, Mãe de Vosso Filho Jesus Cristo.
Exemplifiquemos com a Oração Pós-Comunhão do Domingo VI da
Páscoa, onde se identificam facilmente as quatro partes.
·
Senhor Deus todo-poderoso,
·
que em Cristo ressuscitado nos renovais para a
vida eterna,
·
multiplicai em nós os frutos do sacramento
pascal
e infundi em nossos corações a força do alimento que nos salva.
e infundi em nossos corações a força do alimento que nos salva.
·
Por Nosso Senhor.
Também na oração fora da
liturgia oficial, seja individual ou de um grupo, pode ser proveitoso tentar
seguir este esquema, pois muitas vezes o fiel tem dificuldade em dizer o que
quer, ou mesmo em saber o que quer dizer.
Vejamos em esquema:
Ó Deus infinitamente bom
Que nunca esqueceis os
pobres e sofredores
Enviai-nos o Consolador
para curar as nossas feridas
Isto vos pedimos por
intercessão de vosso Filho Jesus Cristo, que é Deus convosco na unidade do
Espírito Santo.
Exercício
Procure no missal
dominical orações e tente dividi-las segundo este esquema, sabendo que a
correspondência nem sempre existe ou é fácil de identificar.
Orlando de Carvalho
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