Por Cristo,
com Cristo,
em Cristo,
a vós, Deus Pai
todo-poderoso,
na unidade do Espírito Santo,
toda a honra e toda a glória,
agora e para sempre.
O Prefácio da Oração Eucarística é um hino de louvor.
A palavra Eucaristia, tem origem no grego e significa “gratidão”.
Trata-se de um elogio (do grego elogĭum), o mesmo que um bem-dizer, uma bênção (o conteúdo desta bênção é um memorial, uma anamnese).
Na anamnese cristã, por acção do Espírito Santo, aquilo de que se faz memória torna-se presente, excepto nos aspectos anedóticos, isto é, inéditos, como por exemplo, o trigo de que é feito o pão.
Anáfora é um nome da Oração Eucarística e significa louvor, elogio.
Oração Eucarística I, dita Romana, pode usar-se sempre.
Oração Eucarística II, de Hipólito de Roma. É a mais antiga e a mais breve. Pode usar-se nos dias feriais e circunstâncias especiais.
Oração Eucarística III, do Concílio Vaticano II, costuma usar-se aos Domingos e em Festas.
Oração Eucarística IV, com origem num rito oriental. Tem que ser usada com o Prefácio próprio desta Anáfora.
Epiclese é a oração de súplica ao Espírito Santo para que venha em socorro da nossa fraqueza para fazer o que não está ao nosso alcance realizar.
O Espírito Santo denomina-se Paráclito que significa Advogado de Defesa, porque está diante de Deus intercedendo por nós.
O Diabo ou Satã também chamado Pai da Mentira é chamado de Acusador em contraste com o Espírito de Santo porque está sempre acusando-nos perante o Pai.
Doxologia é uma oração de louvor. O Glória que se reza na missa, a fórmula sintética do Glória, que rezamos, por exemplo no terço e qualquer fórmula de louvor a Deus (Vosso é o reino, o poder e….)
Na missa, a Doxologia Final é a fórmula de conclusão da Anáfora e é considerada a principal oração de louvor:
- Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
A Assembleia escuta o Presidente proferir estas palavras, em seu nome e em nome de toda a Assembleia, e responde dando assentimento a esse louvor. Este é o maior canto de louvor, em que a Assembleia, pelas palavras do Presidente, se une a Cristo no seu sacrifício da sua entrega na Cruz.
A resposta não pode ser um Ámen balbuciado ou dito para dentro, mas toda a Assembleia deve dar o seu assentimento bem alto e claramente, à união ao sacrifício redentor de Cristo.
No novo missal, de S. Paulo VI, no final do Pai Nosso não se diz Ámen, porque a oração não termina aí. Segue-se um embolismo (=desenvolvimento), acrescentado pelo Papa Paulo VI, que é uma oração pela paz. Só no final a Assembleia aclama Ámen. Diferentemente no Pai Nosso recitado fora da missa, continua a concluir-se com Ámen.
Na missa da celebração do Matrimónio, a embolia do Pai Nosso é substituída pela Bênção dos Esposos.
Funções da música na missa:
1. Reunir e fazer comungar nos mesmos sentimentos
2. Ajudar a pessoa a concentrar-se no que se está a passar
3. Elevação do fiel e da assembleia
4. Auxílio a exprimir a Palavra
Ritual da Paz
A paz de Deus apela à conversão e não à eliminação do malvado
São Cipriano refere o gesto da paz no final da Oração dos Fiéis.
Fracção do Pão foi o primeiro nome que a missa teve.
Comunga-se sempre virado para o altar.
Orlando de Carvalho
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