segunda-feira, 29 de maio de 2017

Paula Rego fora de Belém




Um ensaio sobre arte e cristianismo
 
Imagine-se a bronca que seria o Presidente Marcelo tomar a iniciativa de decorar algum local de culto de muçulmanos, budistas, judeus ou outra confissão não católica, com elementos que fossem ofensivos para os fiéis dessa religião. Cair-lhe-ia em cima o Carmo e a Trindade. A comunicação social e manifestações de rua. Recordemos o que aconteceu em Paris por causa de uns desenhos publicados pelo Charlie Hebdo e que foram considerados ofensivos por muçulmanos.

Acontece que nestas coisas, os católicos são com frequência frouxos em demasia, mornos, impotentes. Está sempre tudo bem, desde que pareça bem. Parece que o importante não é a honra, a cultura, a tradição, a fé, o valor, mas o parecer bem. Por outro lado, os católicos não guardam tantos ressentimentos como outras pessoas. Deixam passar, esquecem.

É incrível como parece extinta a Fé daqueles que percorreram o mundo e descobriram novos mundos, anunciando o Evangelho e oferecendo-se tantas vezes à morte em nome desse Evangelho, para que os outros vissem nessa entrega à morte a sua confiança no que ensinavam e esperança na vida eterna.

A história que estamos a viver em Portugal, uma nação antiga e católica, desde sempre Terra de Santa Maria, é vexatória. Urge levantar hoje de novo a honra e a fé que nos foi legada.

Pois se ninguém imagina o Presidente Marcelo a ofender e humilhar uma qualquer fé, como foi possível a ofensa a Santa Maria perpetrada pelo presidente Jorge Sampaio, valendo-se do cargo de Chefe de Estado e ocupando o Palácio de Belém?

Neste Palácio existia uma capela, onde foram baptizados os filhos de Rei D. Carlos, D. Luís Filipe e D. Manuel II. Também naquela capela foi baptizado Miguel Eanes, filho do primeiro Presidente da República eleito depois de 25 de Abril de 1974.

Entretanto quando Jorge Sampaio foi eleito Presidente da República, um judeu ateu, o respeito pela Fé dos portugueses e pela História esvaiu-se. Este senhor, sem fé e sem mostrar capacidade para entender a Fé dos seus concidadãos, resolveu transformar a capela numa ofensa à Fé dos Portugueses, uma exposição monstruosa e pornográfica. Pensando dar um golpe fatal na Fé dentro do Palácio de Belém, residência oficial dos presidentes da república, Jorge Sampaio encomenda à pintora Paula Rego uma série de quadros que hoje ocupam a maior parte da sala que já foi capela. Jorge Sampaio decidiu chamar à heresia capela dedicada a Maria e fez a encomenda a Paula Rego. Os quadros expostos são considerados muito valiosos por alguns críticos que gostam daquele género de pintura. Caca e sacrilégio são as únicas palavras que nos surgem na mente quando os olhamos. Qualquer criança que olhe para os rostos naqueles quadros sente medo. Os rostos são feios, são horríveis, parecem mais monstros que figuras divinas e angélicas. Qualquer adulto… sabe que se disser o que pensa daqueles quadros de Paulo Rego ficará numa delicada posição política e social. Paula Rego está na moda, quem não a elogia, está fora de moda e é politicamente incorrecto.

É um folhetim incompreensível, senão considerarmos a intenção de humilhar quem é devoto de Maria, quem é cristão.

Qual deles acredita nalguma coisa acerca da maternidade divina de Maria, Jorge Sampaio ou Paula Rego?

Se os quadros são tão valorosos, achamos que a Presidência da República podia tratar de os pôr à venda e com o lucro obtido bem podia prestar ajuda a tantos portugueses carentes de tanta coisa.

Orlando de Carvalho

5 comentários:

  1. Confirmo! Quando se entra na "Capela" o impulso é desviar os olhos dos quadros! A estética e a beleza dependem de quem vê, eu não gosto, mas aceito gostos diferentes falando de arte. Mas quando se pensa em retratar Nossa Senhora ou a episódios da Fé, seja católica ou outra, não se admitem interpretações dúbias, desenhos abstratos, heresias dissimuladas!! É feio, são feios! É triste! É ofensivo! É pena!

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    1. É isso mesmo. Há um historial de justificações de Paula Rego para os diversos quadros, mas a questão não é a justificação. Há essa questão estética: é feio! E a questão da fé: quem a não tem não a pode transmitir.

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  2. Com grande pesar mas, não posso dar uma opinião válida sobre o que acabei de ler. Não conheço esse espaço embora, já tenha visitado o Palácio de Belém num dos passeios que a Galp faz, de vez em quando. Procurarei saber ao certo o que se passou com o ex-presidente Jorge Sampaio. Em minha opinião, só pode ser coisa má. Não gosto dele e nunca gostarei. Lamento!!!

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